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UCPel orienta coordenadores pedagógicos a lidar com obstáculos na aprendizagem
07.06.2016 | 15:47 | #pedagogia
UCPel orienta coordenadores pedagógicos a lidar com obstáculos na aprendizagem
Em encontro intitulado “O coordenador pedagógico da rede como articulador da formação continuada”, na manhã deste terça-feira (7) na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), 40 coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino tiveram acesso a informações e métodos para lidar com algumas das principais dificuldades enfrentadas nas salas de aula. Organizado pelas acadêmicas Daiane Bello, Adriele Graebin e Cristiane Legorio, para a disciplina de Estágio Educacional, do sétimo semestre do curso de Pedagogia, o evento indicou rumos para que professores identifiquem e auxiliem estudantes com problemas de aprendizagem.

A coordenadora do Núcleo Pedagógico da UCPel, professora Ieda Assumpção, esteve à frente da explanação. Segundo ela, as crianças com dificuldade de aprendizagem devem ser encorajadas. "Sempre é possível aprender. Temos apenas que encontrar o canal de acesso à criança", pontuou Ieda, ao destacar que o profissional deve conhecer os pontos favoráveis da aprendizagem para viabilizar ganhos no estudante.

Ieda também afirmou que não é papel do educador diagnosticar transtornos, mas identificá-los para trabalhar de forma que o processo de ensino seja garantido. "Temos que olhar para o aluno como um sujeito que tem o direito de aprender, mas que vai levar mais tempo para isso. Nosso foco deve estar nas possibilidades e não nas deficiências", completou.

Nesse contexto, Ieda expôs aos coordenadores da rede municipal características comuns a problemas como transtornos de leitura e de aprendizagem e distúrbios de atenção e de motricidade, por exemplo. "É importante que os professores entendam que eles não devem rotular alunos sem antes identificar de fato o que está por trás das dificuldades de aprendizagem", reforçou aos participantes do encontro, que terão de multiplicar as informações da explanação aos professores de suas escolas. 
 
A responsável pelo Programa Jovem Aprendiz da UCPel, Simoni Triantafilu, também participou do evento. Ela apresentou casos de superação existentes no programa, que atende jovens e pessoas com deficiência, a fim de aumentar as chances de inserção deles no mercado do trabalho. Simone ainda chamou a atenção para um ponto relacionado ao diagnóstico médico identificando o transtorno ou distúrbio. "Não basta olhar só o laudo, mas sim o todo, focando em um trabalho individualizado. É preciso conhecer bem o estudante para poder interferir pedagogicamente", defendeu. 

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