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UCPel oferece cursos da Libras
18.07.2007 | 00:00
UCPel oferece cursos da Libras

Encerram hoje (19), as inscrições para o curso de capacitação para tradutor/intérprete de LIBRAS na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O curso tem como objetivo oferecer tal qualificação, bem como contribuir para inclusão social dos surdos. Outra proposta é a de atender a demanda social da região frente a carência do profissional e oportunizar a aplicação da legislação vigente com relação ao direito do cidadão surdo em interagir utilizando sua língua natural.

De acordo com a coordenadora do projeto, professora Clarisse Siqueira Coelho, este profissional á capacitado para propiciar a comunicação entre a pessoa surda, usuária dessa linguagem, e a pessoa ouvinte, que a desconhece.

Para fazer a inscrição, o candidato deve ter 18 anos, o ensino médio completo e conhecimento em libras. As inscrições podem ser realizadas na Escola de Ciências Ambientais da UCPel. A seleção será feita por profissionais capacitados nos dias 21 e 22 de julho. As aulas iniciam a partir do dia 27, com término em março de 2008.

Grupo de Estudos Surdos: Inserido no projeto de desenvolvimento da educação surda, o Grupo de Estudos Surdos existe há quatro anos. Ele tem como finalidade integrar a UCPel de maneira mais eficiente à educação surda. Busca a criação de alternativas pedagógicas capazes de humanizar o acesso dessa parcela da população às aprendizagens formais. Viabiliza a integração ao processo de escolarização, em todos os níveis, com ambientes adequados, acolhedores e estimulantes. Isso se dá por meio de iniciativas de formação continuada, investigação científica, estudos em equipes, publicação de experiências de educação surda em espaços formais e não formais, de maneira sistematizada ou eventual.

Sobre LIBRAS: A língua de sinais foi reconhecida no Rio Grande do Sul somente em 1999, embora desde setembro de 1996 tivesse sido oficializada na capital do Estado. Essas providências abriram novas perspectivas de aperfeiçoamento pessoal a uma parcela da população, cujas necessidades de aprendizagem não vinham merecendo o tratamento específico como seres humanos e cidadãos.

Na vida acadêmica, surdos e não-surdos dividem espaços, o que enriquece e flexibiliza aprendizagens e convivências de uns e outros, pela solidariedade e mutualidade de trocas e co-participação na adoção e socialização de soluções em circunstâncias diversificadas. Nesse contexto, são inegáveis as dificuldades recíprocas, uma vez que a produção lingüística do surdo é bilíngüe, fala e compreende a língua de sinais (LIBRAS), mas escreve e lê a língua de origem, enquanto o aluno ouvinte não domina a língua de sinais.

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