Nesta terça-feira, 7 de outubro, a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) celebrou seus 65 anos de história com uma inauguração especial: o banco vermelho. Esta é uma iniciativa que busca promover a conscientização sobre a importância do combate à violência contra a mulher.
Localizado no Jardim da Reitoria, no Campus I, o banco vermelho simboliza a luta contra a violência de gênero e serve como um convite à reflexão para toda a comunidade acadêmica e visitantes. A escolha do dia do aniversário da UCPel para a inauguração reforça o compromisso da universidade com a promoção dos direitos humanos e a construção de um ambiente mais seguro e acolhedor para todos.
Junto do chanceler da UCPel, o arcebispo metropolitano Dom Jacinto Bergmann, do reitor, José Carlos Pereira Bachettini Júnior, e das pró-reitoras Magda Westermann (Administrativa) e Moema Chatkin (Acadêmica), a proponente para a implantação do banco, professora Ana Cláudia Lucas, coordenadora do curso de Direito, falou da responsabilidade coletiva contra à violência de gênero: “ eu desejo que este Banco Vermelho não seja apenas um objeto estático. Desejo que ele seja verdadeiramente um chamado permanente à reflexão. Que seja um lembrete vívido da nossa responsabilidade coletiva e que se firme como nosso compromisso público com a sociedade livre da violência”, explicou.
A juíza da Vara da Violência Doméstica, Michele Wolters, parabenizou a iniciativa no espaço universitário: “A universidade é um instrumento de conhecimento, um instrumento de propulsão social, de união, de formação. Hoje este é mais um arco na situação da violência contra a mulher. Que sigamos juntos, combatendo a violência contra a mulher”, finalizou.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subseção Pelotas, o Conselho Municipal da Mulher e o Conselho Tutelar de Pelotas estiveram representados no evento.
A UCPel, ao longo de seus 65 anos, tem investido em ações sociais e educacionais que promovem a igualdade e o respeito, como o Observatório Nosotras, que há três anos, a partir de dados cientificos, embasa para a criação de políticas públicas de combate à violência contra mulheres na zona sul do Rio Grande do Sul. A instalação do banco vermelho é mais um passo nessa trajetória.
O banco vermelho convida a todos para que, ao sentar-se nele, pensem sobre as mulheres vítimas de violência, reforçando o compromisso da universidade em lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.
Redação: Lucas Pereira
Fotos: Bruno Böhm