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UCPel celebra e fomenta a necessidade de mais mulheres na ciência
UCPel celebra e fomenta a necessidade de mais mulheres na ciência

Ainda que mais mulheres recebam bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado em comparação aos homens, apenas 33% das bolsas de produtividade são concedidas a mulheres. A pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), constata que a maior desigualdade está nas áreas das Ciências Exatas, Engenharias e Computação. 


Além disso, dados de 2024 da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) estimam que a porcentagem média global de pesquisadoras é de 33,3%. Celebrar a mulher na ciência, é uma forma de incentivo à formação destas nas mais variadas áreas do conhecimento, já que por vezes, segundo o estudo, são comumente mais desvalorizadas em suas pesquisas.


A docente do Curso de Serviço Social e do PPG em Política Social e Direitos Humanos Bacharel em Serviço Social pela UCPel; Mestra e Doutora em Serviço Social pela PUCRS, Cristiane Ribeiro, expõe a necessidade da presença feminina na ciência. “A desigualdade de gênero não é algo natural, foi construída socialmente, hoje é constante a luta para a ocupação de espaços de formação e esse desafio é constante onde futuras estudantes ou já discentes não devem recuar”, diz.


Sobre a necessidade de mais mulheres na ciência, a docente do curso de Odontologia na UCPel e do Mestrado Profissional em saúde no ciclo vital; Mestra e Doutoranda em Odontopediatria pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Luísa de Oliveira, fala sobre a representatividade na academia, que ainda é defasada. “Embora existam muitas mulheres pesquisadoras, poucas ocupam lugares de liderança nos grupos de pesquisa”, destaca.


Para a docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde no Ciclo Vital da UCPel; Mestre e Doutora em Clínica Médica, Iná dos Santos, a importância das mulheres na ciência é pela diversidade na produção de conhecimento. “As diferenças de perspectivas, que caracterizam os olhares de homens e mulheres em relação a um mesmo problema, aumentam as chances de se chegar a resoluções e inovações que possam beneficiar um maior número de pessoas”, completa.

 

Redação: Lucia Ippolito

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