/ Notícias / "Sound Thinking" é abordado em Semana Acadêmica da Produção Fonográfica
"Sound Thinking" é abordado em Semana Acadêmica da Produção Fonográfica
"Sound Thinking" é abordado em Semana Acadêmica da Produção Fonográfica
Soluções sonoras para marcas e para os mais diversificados tipos de empreendimentos foram apresentadas para acadêmicos do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), que promoveu sua 4ª Semana Acadêmica. O convidado para abordar o tema foi o sócio e sound thinker da B Sound Thinking, Paulo Dytz, premiado estrategista sonoro e produtor musical. 

Para começar a conversa, é necessário pensar através do som, sem esquecer que som não é só música. A definição de um sound thinking  é escutar (compreender o contexto antes de pensar no som), criar (traçar o raciocínio e pensar o que provocar com esse raciocínio) e implementar (quais os recursos necessários). “O som está presente o tempo inteiro e o que precisamos é escutar de um jeito diferente para parar de produzir mais do mesmo”, diz.

De acordo com o palestrante, hoje em dia está cada vez mais forte a construção de identidades sonoras, com a associação entre marcas e artistas se tornando cada vez mais comum. “O que cada vez mais se pensa é sobre qual é a melhor forma de conectar marcas com seus públicos”, comenta. Para isso, primeiramente é preciso identificar uma paisagem sonora, para propor uma nova arquitetura que promova uma experiência sonora. “Não dá para pensar o som só dentro do estúdio porque ele precisa tocar as pessoas”, recomenda.

Dytz, além de mostrar alguns de seus trabalhos - vários premiados internacionalmente - lembrou que o som também está começando a se tornar marca. “Empresas como Nokia, Intel, Sony e Coca-Cola já se tornaram referência nessa área”, lembra. Para o produtor musical, também já está se tornando muito comum a assinatura musical no final de comerciais, mas, segundo ele, todos ainda parecem muito semelhantes.

Além de mostrar suas criações e compartilhar várias de suas experiências, o grande conselho de Dytz é pensar que qualquer ideia precisa ser marcante e singular. “Também não podemos esquecer que, às vezes, o silêncio é a melhor composição musical”, avalia. Para ele, hoje em dia está cada vez mais fácil criar conexões com pessoas do mundo inteiro e a melhor equipe é aquela que decide reunida e conta com a colaboração de profissionais de diversas áreas. 

A Semana Acadêmica do curso prosseguiu até esta sexta-feira (05), tendo como última atividade a palestra do DJ King Jay (Lucas Copetti), intitulada A importância do DJ no mercado fonográfico.
Compartilhe:

Leia Mais
EU FAÇO
A UCPEL.
E VOCÊ?