Candiota é um município do Rio Grande do Sul com pouco mais de oito mil habitantes e que é conhecido pela extração de carvão e produção de energia. Mostrar que ele é muito mais do que isso é o principal objetivo do documentário Candiota Natural, produzido pelo projeto de extensão e empresa incubada na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Rastro Selvagem.
Formado por quatro sócios – Gustavo Arruda, Gustavo Fonseca e João Vicente da Luz, ecólogos, e Pablo Ribeiro, aluno do curso de Ecologia da UCPel – que sempre estiveram envolvidos com a área de comunicação, especialmente em espaços na TV UCPel, o Rastro Selvagem documenta a biodiversidade e resgata a cultura de alguns lugares do Rio Grande do Sul.
Candiota, que conheceram por meio de um trabalho, foi o município escolhido para o documentário que ganhou força após o incentivo institucional da UCPel e o patrocínio por meio do edital público da Eletrobras - Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE).
O documentário ganha forma na perspectivas das imagens – feitas de avião e barco, por exemplo - cada uma pensada para explorar da melhor forma as paisagens, o comportamento animal e a vida dos cidadãos do município. A produção foi enriquecida, ainda, com o apoio da bióloga e projetista Aline Caldeira, do renomado compositor Fernando Mattos e do estúdio de Produção Fonográfica da UCPel, que supre uma necessidade audiovisual da região, conforme explica Arruda.
Atualmente, o filme encontra-se em processo de edição final e os planos são de lançá-lo no fim de maio ou em junho, mês do meio ambiente. A produção será lançada, primeiramente, nas escolas de Candiota e servirá, também, para valorizar a autoestima do cidadão do município – retratado em diversas situações durante o documentário – confirmando o objetivo do Rastro selvagem de ser um facilitador dos processos de conservação ambiental através das mídias.
No início deste mês, o documentário foi tema de uma série de três reportagens no jornal Diário Popular.