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Rapel na fachada do Campus I marca encerramento de projeto com Bombeiros
09.05.2008 | 00:00
Rapel na fachada do Campus I marca encerramento de projeto com Bombeiros

Cheio de adrenalina foi o encerramento do programa de Capacitação em Toxicologia Ocupacional para policiais militares do Corpo de Bombeiros, promovido pelo curso de Farmácia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Estudantes desceram de rapel pela fachada do Campus I da Universidade. Além do rapel, o grupo de alunos aprendeu ainda técnicas de combate a incêndios.

A UCPel foi a primeira instituição privada de Ensino Superior do Estado a oferecer um curso destinado a orientar bombeiros acerca da periculosidade dos principais compostos químicos com os quais têm contato em seu cotidiano. Foram 20 horas de atividades teórico-práticas para profissionais de Pelotas e região. Dez bombeiros e dez estudantes estiveram envolvidos no programa.

As atividades da sexta-feira foram uma troca de experiências. Depois que os alunos orientaram os bombeiros acerca de substâncias químicas com as quais lidam em seu dia-a-dia, na sexta-feira foi a vez de os estudantes aprenderem uma atividade cotidiana da corporação. “É uma retribuição aos alunos. O curso foi excelente. Nos deu bastante conhecimento, principalmente a respeito dos efeitos da fumaça no organismo”, disse o comandante do Corpo de Bombeiros de Pelotas, capitão Sandro da Cunha Euzébio. Na oportunidade, os Bombeiros receberam certificado de conclusão do programa.

Do alto do prédio do Campus I, o aluno do quinto semestre e presidente do Diretório Acadêmico do curso de Farmácia, Rodrigo Rodrigues, preparava-se para ser o primeiro a descer de rapel sob os aplausos dos colegas. “Foi uma experiência única. Foi a nossa vez de fazer a prática deles”, disse ele, que já tinha praticado rapel.

A aluna Raquel Balinhas de Moura sentiu o coração bater forte no alto do prédio. Mas até uma foto de recordação levou de um momento que declarou ser emocionante. “É muita adrenalina. Todos foram ótimos e passaram muita segurança para nós. Na verdade, subir a escada foi a pior parte. Descer foi tranqüilo”, disse ela, que enfrentou o rapel pela primeira vez.

Para a estudante do quinto semestre, Gisele Bruch, as aulas teóricas e práticas ajudaram os alunos a ter maior conhecimento sobre a atuação dos bombeiros.

De acordo com o organizador do programa, professor Luis Alberto Echenique Dominguez, o curso foi tão significativo que uma nova edição já está sendo preparada.

Como foi
O projeto surgiu em função do crescimento no número de casos em que se faz necessária a intervenção dos Bombeiros. Além dos eventuais incêndios em prédios ou propriedades dentro e fora da zona urbana, os membros da corporação são chamados a prestar atendimento também em situações em que há o contato com substâncias químicas extremamente nocivas. Nas retiradas de enxames de abelhas alojados em telhados de residências, por exemplo, são aplicados inseticidas sem especificação e não encontrados no comércio. Outro caso de alto risco são os derramamentos de substâncias tóxicas nas estradas, como gás amônia e ácido sulfídrico.

O conhecimento mais aprofundado da cinética e da dinâmica das substâncias normalmente usadas pelos bombeiros ajuda os profissionais a mensurar melhor os riscos e minimizá-los, tanto no uso de equipamentos de proteção individual adequados a cada situação, quanto na adoção de medidas corretas em caso de intoxicação.

As aulas teórico-práticas foram desenvolvidas alternadamente nos laboratórios da Católica e no Quartel do Corpo de Bombeiros de Pelotas. Durante as atividades, que iniciaram em novembro, houve exposição do professor responsável pelo conteúdo e operações de reforço com os acadêmicos voluntários do curso de Farmácia.

O curso de Farmácia é vinculado ao Centro de Ciências da Vida e da Saúde.

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Rapel na fachada do Campus I

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Bombeiros e estudantes na atividade



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Rodrigo Rodrigues



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Raquel Balinhas de Moura

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