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Programa de Extensão da UCPel propõe melhores condições de atendimento a pacientes renais
13.10.2022 | 11:38 | #institucional #husfp
Programa de Extensão da UCPel propõe melhores condições de atendimento a pacientes renais

Buscando melhorar a vida de pacientes que realizam tratamento renal, o Programa de Extensão Cuidados na Doença Renal Crônica da Católica de Pelotas (UCPel), aprovado pela universidade neste ano, tem como objetivo oferecer atendimento multidisciplinar a pacientes que tratam doenças ligadas ao rim.

O programa é resultado de um estudo realizado entre o período de janeiro e maio de 2022 no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP). Investigando registros de agendamentos, foram analisadas questões sociodemográficas dos pacientes, a distância percorrida por eles e a quais locais o mesmo paciente precisou ir para ser atendido. 

Com isso, foi concluído que a telessaúde no nefromatricimento apresenta vantagens para os pacientes e proporciona um atendimento remoto sem a necessidade de locomoção, gerando economia de custos ao Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com o médico e professor da universidade, Franklin Barcellos, o projeto tem como objetivo otimizar os processos que hoje são realizados com esses pacientes. Com a ajuda da tecnologia, será possível manter um atendimento de qualidade, com condições que irão facilitar a rotina de quem é atendido e também dos profissionais que atuam na atividade.

“Os pacientes que já tiveram essa oportunidade de realizar o atendimento on-line ficaram encantados”, conta o médico. Franklin também aponta que, infelizmente, ainda não é algo disponível a todos. Mas o docente ressalta que aqueles que conseguirem utilizar este tipo de serviço já terão mudanças significativas em sua rotina e no tratamento.

Multidisciplinaridade no atendimento

De acordo com o programa, o tratamento multidisciplinar está associado à redução da morbidade e da mortalidade, tanto em pacientes em diálise como em pacientes com Doença Renais Crônicas nos estágios 4 e 5. 

Para participar do projeto, o paciente deverá ter compressão cognitiva, acesso à internet, computador ou celular e possuir um aparelho para aferição arterial. É necessário também residir próximo à UBS para que, se necessário, seja possível recorrer aos profissionais que atuam na unidade. 

De acordo com Franklin, após agendar a consulta, a pessoa será encaminhada não apenas para um médico, mas para um nutricionista, um preparador, uma enfermeira, um psicólogo e um educador físico, que irão, juntos, tratar o paciente e melhorar a sua qualidade de vida. 

“A troca entre as áreas é muito importante, pois o paciente passa a ter um tratamento mais qualificado. Muitas vezes essa pessoa passa por vários profissionais e, por insegurança, acaba não aderindo ao tratamento por receio. Com o programa, os profissionais envolvidos terão uma via para conversar entre si e decidir quais os caminhos a seguir em cada caso”, aponta. 

Os acadêmicos que desejarem fazer parte do programa podem entrar em contato com o médico Franklin Barcellos. O telefone é o (53) 99118-1373.

Redação: Lizandra Vilela

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