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Professora da UCPel palestra no Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais
13.05.2009 | 16:51
Professora da UCPel palestra no Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais
O tema não poderia ser mais pertinente para os profissionais que se debruçam sobre a igualdade social – ou a falta dela. “Socializar a Riqueza para Romper com a Desigualdade” é o assunto que a coordenadora do Mestrado em Política Social da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), professora Vini Rabassa da Silva, abordará dia 14, no Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais. O evento ocorre na Assembleia Legislativa, em Porto Alegre.

A temática foi escolhida em função da passagem dos 30 anos do chamado Congresso da Virada – momento em que o Serviço Social fez opção de luta por uma nova sociedade comprometida com a redistribuição de renda, a fim de evitar o crescimento da pobreza. Este período demarcou a construção do novo projeto ético-político para a profissão.

A palestra abordará a necessidade da redistribuição de renda no Brasil como a única forma efetiva de romper com a desigualdade na sociedade brasileira. Para que haja essa mudança, na concepção da coordenadora, é necessária a implementação de políticas públicas que não sejam meramente compensatórias. O investimento em programas como geração de trabalho e renda, e mesmo outros projetos que favoreçam a emancipação dos usuários de políticas sociais, são elementos considerados essenciais. “Mas isto ainda é insuficiente se não for pensado um novo modelo social e econômico que impeça a grande concentração de renda existente, e possibilite a geração de mais empregos. É preciso também investimentos da riqueza social em aspectos básicos para o desenvolvimento humano”, destacou a professora.

Segundo ela, existem pesquisas que comprovam que, apesar da diminuição do número de pobres no Brasil devido ao investimento em programas sociais no governo Lula, não houve alteração na desigualdade social. “Continua havendo gente riquíssima. A diminuição de pobres atingiu somente os inativos, como idosos e crianças que começaram a receber benefícios, mas não houve nada que mexesse na distribuição de renda”, explicou.
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