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Preocupação com o tabagismo é um dos diferenciais da UCPel
29.05.2013 | 17:34 | #institucional
Preocupação com o tabagismo é um dos diferenciais da UCPel
No Dia Mundial Sem Tabaco, que ocorre nesta sexta-feira (31), a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) tem muito o que comemorar. Há mais de um ano, os 50 mil m² de área utilizada por toda a comunidade acadêmica têm status de fumo zero, devido projeto pioneiro no Estado que proibiu fumo em ambientes internos e áreas externas em todos os seus campi. 

Através da Portaria 48/2012, a Universidade demonstrou que se preocupa, além da qualidade de ensino, com a qualidade de vida de seus alunos. “Poder oferecer todas as áreas livres de fumo certamente é um dos grandes diferenciais da UCPel”, afirma o coordenador do Programa UCPel Mais Saudável, médico Roni Quevedo. 

O cuidado é dispensado não apenas para os fumantes ativos, mas também aos passivos, visto que partículas tóxicas como nicotina, alcatrão e benzina ficam no ambiente e também em roupas. “Com a proibição do fumo queremos proteger também quem não é fumante”, pondera. 

O UCPel Mais Saudável, um dos programas pioneiros no Brasil na luta para prevenção e controle do tabagismo – inclusive em ambientes abertos - desde sua concepção até implantação serviu de exemplo para diversas instituições de ensino, empresas privadas e inclusive para a criação da Lei Municipal 5.757 sobre o tema, aprovada no ano de 2010.

Além de campanhas educativas e palestras, que iniciaram em 2007, a divulgação em veículos de comunicação da Instituição também fizeram parte do processo vitorioso, que culminou com a aprovação da portaria pelo reitor da UCPel, José Carlos Bachettini Júnior, em março de 2012. 

Também faz parte do UCPel Mais Saudável o acompanhamento a professores, alunos e funcionários que desejem parar de fumar. “Quem quiser acompanhamento do programa pode procurar o Núcleo de Apoio ao Estudante (NAE) e se inscrever para uma consulta de avaliação”, explica Quevedo. Depois desta etapa, será avaliado o tipo de atendimento e acompanhamento que o fumante precisará ter.

Malefícios provocados pelo fumo
Conforme dados divulgado pelo Instituto Nacional do Câncer, o tabagismo é considerado a segunda causa de morte no mundo pela Organização Mundial da Saúde. Está associado à mortalidade por diversos tipos de câncer (pulmão, boca, laringe, faringe, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, rim, colo do útero e leucemia mieloide aguda), doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença coronariana, hipertensão arterial e acidente vascular encefálico.

Calcula-se que o fumo seja responsável por mais de cinco milhões de mortes a cada ano. Se as tendências atuais de consumo dos produtos de tabaco persistirem, esse número pode superar oito milhões de mortes anuais até 2030. 

Quanto ao fumo passivo, estima-se que provoque cerca de 600 mil mortes anuais de indivíduos expostos à fumaça do cigarro. Por outro lado, parar de fumar aumenta a expectativa e a qualidade de vida em qualquer faixa etária, inclusive entre os indivíduos que já desenvolveram alguma doença.
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