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Praça Piratinino de Almeida é reproduzida em maquete por alunos
27.06.2012 | 16:04 | #arquitetura-e-urbanismo
Praça Piratinino de Almeida é reproduzida em maquete por alunos
Divididos em três grupos, alunos do primeiro semestre do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) tiveram vinte dias para elaborar uma maquete de uma praça central e seu entorno. O espaço escolhido foi a Praça Piratinino de Almeida e cada grupo foi responsável por uma parte do projeto. O trabalho foi proposto pela professora da disciplina de Ateliê I e coordenadora do curso, Isabel Tourinho Salamoni.

A proposta é dar ênfase para um monumento em seu interior e, também, aos prédios do entorno. Logo, são feitos o levantamento de escalas, análise de terreno e memória gráfica e, também, o levantamento do histórico dos imóveis do local, sendo pesquisada a finalidade para qual os prédios foram criados e quais foram seus primeiros moradores. Esses registros foram coletados e entregues à professora junto com a maquete. Além de Isabel, funcionários da maquetaria auxiliaram os alunos durante as semanas de elaboração do projeto. 

Isabel destacou a importância do projeto no início da vida acadêmica dos jovens: “Nesse tipo de atividade, eles aprendem a coordenar os grupos, lidar com responsabilidades e compromissos e ter determinação, além de obter o primeiro contato com a profissão que querem seguir por toda a vida”.

“Todos os dias de trabalho valeram a pena. Pesquisamos dados na Prefeitura, fizemos o mapeamento e levantamento de dados do local. Houve muito incentivo à criatividade e ao conhecimento”, relatou o estudante Pedro Saraiva.
Iago Gouvêa, membro do grupo que desenvolveu a miniatura da caixa d’água de ferro escocesa que fica em destaque no centro da praça, relatou o desenvolvimento. “Foi um processo complicado, com muitos detalhes, mas conseguimos organizar-nos e trabalhar em equipe. O estudante precisa ter dedicação e querer trabalhar”, disse.

A estudante Cândida Macksoud e outras colegas pesquisaram, indo de casa em casa, coletando informações, medindo e apurando o que funcionava no local antigamente. “Nossos veteranos elogiaram o trabalho e empenho. Ficaram surpresos pelo detalhamento que demos no projeto”, destacou Keezy Idiarte.

De acordo com a professora, a elaboração desse trabalho incentivará os futuros profissionais a desenvolverem projetos de espaços públicos adequados para a comunidade, criando um ambiente que estimule a ida às praças e o sentir-se bem nelas.
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