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Peregrinos da Arquidiocese de Pelotas rumam para a Jornada Mundial da Juventude
Peregrinos da Arquidiocese de Pelotas rumam para a Jornada Mundial da Juventude
Alegria, amor e esperança em fazer dias melhores.  A crença em Jesus Cristo dá aos jovens da Arquidiocese de Pelotas - e aos do mundo - um coração aquecido. Os 1,8mil quilômetros percorridos até o Rio de Janeiro, onde ocorrerá a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) foram marcados por momentos fraternos, celebrações eucarísticas, música e brincadeiras. O chimarrão, que não podia faltar, esteve presente durante todo o trajeto.

O grupo, que saiu de Pelotas na tarde de domingo (21), somou 80 pessoas. No total da representação da Arquidiocese, a estimativa é de 250 peregrinos.

Dos que embarcaram nos ônibus, nem todos tinham a expectativa de ir à JMJ. Foram rifas, bingos, pedágios, almoços e outros artifícios para captar a verba necessária.“A gente via os olhos dos jovens brilhando. Todo mundo batalhou para estar aqui. É um sonho de muitos anos”, relatou o jovem seminarista Marlos de Lima, 21, de Rio Grande.
Conquista também foi para Luciano Valadão Ortiz, 23, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, de Piratini. A paralisia não o segurou em casa frente ao amor por Jesus Cristo. “Quero trazer experiência e voltar uma pessoa melhor com os outros e com Deus”, disse ele, que até já pensa na próxima JMJ e dá testemunho. “Se eu consigo, qualquer pessoa consegue”, comemorou.

A integração do grupo é grande e o entrosamento promete que, quem ainda não se conhece bem vai acabar sendo amigo.

Para Luana Corrêa, 22, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, e Manoela Neutzling, 20, da Senhor Ressuscitado, ambas membros do setor de Juventude da Arquidiocese, a experiência é trazer o sentimento de pertença a um grande grupo e o aprendizado com as diferenças. “No momento em que encontramos pessoas que falam, comem e agem diferente, vemos que somos mais parecidos do que pensávamos. Isso relativiza nossas próprias diferenças”, pontuou Luana.

O coordenador de pastoral e assessor da Juventude, padre Guilherme Panatieri, destaca que a integração é tanta que a impressão é de que os dois ônibus são apenas um. “Desde que a gente começou a se preparar para a Jornada, sintetizamos tudo na palavra ‘processo’. É um processo de formação cristã. Com celebrações espontâneas, com brincadeiras, e do grande alimento, a Celebração Eucarística”.

Pelo menos uma vez por dia, o grupo realiza estes momentos. A primeira Celebração foi realizada na noite de domingo, em pleno paradouro, em Sombrio, Santa Catarina. Em um momento emocionante, pessoas que passavam pelo local, inclusive outros grupos que iam à JMJ, agregaram-se à Celebração. Foi o caso da aposentada Eva Aparecida Petry de Alencastro, 74, de Porto Alegre, que se aproximou ao ver os jovens cantando. “É um sinal dos tempos muito bom esse envolvimento dos jovens. Desejo uma boa estadia junto ao Papa e que sejam abençoados”.

Tudo isso em função da fé que move - e une - nações em um mesmo destino. “É uma coisa que tu sente. Meus pais me passaram essa fé e eu fiquei encantada. Esse ‘cara’ faz coisas tão maravilhosas que a gente nem se sente cansado”, arrematou a estudante Reginara Ferreira, 19, da Paróquia Nossa Senhora da Graça, de Arroio Grande.

O grupo chegou ao Rio de Janeiro na madrugada deste dia 23, quando inicia oficialmente a JMJ.

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