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Pelotas é racista?, questiona evento na UCPel
Pelotas é racista?, questiona evento na UCPel
Nesta terça-feira (20), a Universidade Católica de Pelotas (UCPel) abre espaço para a reflexão sobre o Dia da Consciência Negra. A partir do debate entre convidados, a invisibilidade da população negra no contexto pelotense e as possibilidades de contribuição da academia para o tema serão analisadas. Marcada para as 19h no Auditório Dom Antônio Zattera, a atividade é gratuita e aberta aos interessados.

Com caráter acadêmico-científico, o encontro pretende contribuir para a visibilização e a valorização da população negra no município, seja na perspectiva histórica ou contemporânea. A primeira mesa apresentará três pesquisas sobre questões étnico-raciais produzidas na UCPel. Serão os responsáveis pelo debate os professores Carla Ávila, Luiz Antônio Chies e os pesquisadores Thaís Carolina e Xavier Coutinho. 

No segundo momento terá espaço o debate sobre a academia e seu papel em relação à Comunidade Negra de Pelotas. O representante do Conselho Municipal Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Pelotas, Fábio Gonçalves, e a da professora Ledeci Coutinho serão os convidados. 

Promovido conjuntamente pelo Programa de Pós-Graduação em Políticas Sociais e Direitos Humanos (PPGPSDH) e do Grupo de Estudos e Trabalhos Questões Étnico-Raciais, ambos da UCPel, o evento pretende também aproximar a universidade da comunidade a partir do encontro entre perspectivas acadêmicas e movimentos sociais. 

De acordo com o coordenador do PPG da UCPel, Luiz Antônio Chies, é desejo do Programa contribuir através da produção científica para reconhecer a importância da comunidade negra em Pelotas. “Essa perspectiva é importante para a cidade e para o PPG da UCPel. Queremos demonstrar que a academia pode e deve ser parceira do movimento”, explica.

Para a coordenadora do Grupo de Estudos e Trabalhos Questões Étnico-Raciais, professora Carla Ávila, o encontro será uma provocação para os participantes analisarem de que forma as questões raciais atravessam suas pesquisas e como o pesquisador deve lidar com essas interferências. 

A atividade é aberta ao público interessado. O Auditório Dom Antônio Zattera fica localizado na Rua Três de Maio, esquina Félix da Cunha. 

Redação: Rita Wicth – MTB 14101 

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