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Para jovens, Jornada Mundial continua
02.08.2013 | 17:43 | #capelania-e-identidade-crista
Para jovens, Jornada Mundial continua
Para jovens da Arquidiocese de Pelotas, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) não acabou. O evento, realizado de 23 a 28 de julho no Rio de Janeiro, teve a passagem - e a mensagem - do Papa Francisco, a integração entre os mais diferentes povos na mesma voz, louvor, oração, e, claro, alguns percalços inerentes ao caminho do peregrino. No entanto, para os mais de 200 jovens da Arquidiocese de Pelotas que foram à Jornada, ela ainda continua.

Encarada desde a preparação como um processo, e não apenas um evento, a JMJ deverá ser disseminada entre as Paróquias de Pelotas por meio do testemunho, das formações e da atuação da juventude. "A Igreja de Pelotas precisa de rostos jovens. Participem, sejam protagonistas", motivou o padre Guilherme Panatieri, durante a missa de chegada do grupo de 80 pessoas que foi ao Rio de excursão.

Para a integrante da Capelania da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Manoela Neutzling, 20, a Jornada é um processo que teve uma preparação prévia e, da mesma forma, prosseguirá. "Foi muito forte a troca de experiências. O pessoal ficava procurando as diferenças, porque queria esse encontro e conhecer como se celebra a mesma fé em diferentes culturas", disse. Além disso, ela mencionou o exercício da vivência em grupo, que nem sempre é fácil, em organização de consensos e diálogos. A partir de agora, o desafio é dar continuidade a essa experiência pessoal tornando-a coletiva em cada comunidade.

Na opinião da estudante de Serviço Social UCPel, Dulce Pinheiro Berndt, 21, todo o cansaço da Jornada valeu a pena no final. Para ela, que até lamentou o término do evento, a atividade oportunizou que o grupo pudesse ver outras realidades cariocas diferentes das que costumam aparecer na televisão, além de sentir na pele a situação dos moradores de rua - percepção motivada pela vigília no sábado (27) à noite, quando milhares de jovens dormiram nas ruas de Copacabana.

Para o seminarista e aluno de Filosofia da UCPel, Vicente Schneider, 27, a Jornada foi um momento de grande graça de Deus. "Junto ao Papa, jovens de vários lugares do mundo na mesma fé em Cristo. Foi muito impactante para mim e acredito que para todos também", contou.

Para Marina Neutzling, 15, um dos destaques foi conhecer pessoas e culturas diferentes. "Às vezes falam que não tem jovens na Igreja. Mas a gente vê. E está disposto a fazer", disse.

Para Claudenir Soares, 21, instalador de tomadas, foi uma felicidade ver o Papa de pertinho. "Levo, também, amigos do local onde fiquei e Jesus no coração", contou, fazendo referência ao alojamento do grupo, em Bangu.

Testemunhos
A vontade de ir à JMJ estava no coração do seminarista e aluno de Filosofia da UCPel, Lauro Strapasson, 18. No entanto, há três meses do evento, nem ele nem os irmãos tinham qualquer recurso financeiro para participar.  "Quando Deus quer, a gente tem que acreditar", contou o rapaz, que conseguiu arrecadar o valor necessário com rifas, almoços e inclusive doações de pessoas que queriam ajudar. "Ele tem sido o Deus da providência. O Papa falou para sermos protagonistas da nossa história e devemos acreditar que Deus faz. Quanta graça e quanta coisa Ele vai realizar", celebrou.

A estudante de Ciências Biológicas Célia Miranda, 23, natural de Cabo Verde mas há quatro anos em Pelotas, a Jornada foi momento de reacender o amor pelas coisas de Deus. "Foi uma experiência maravilhosa ver como Deus está presente", afirmou.

A comerciante Josilene Campelo Volcão, 25, declarou: faria tudo novamente. A acolhida que recebeu a sensibilizou e fez refletir se existe essa integração o suficiente nas comunidades. O contato com os outros fez a moça perceber que Jesus não está apenas nas missas e catequeses, mas nas pessoas. "Eu vi Cristo. Várias vezes. Foi incrível para mim. Vamos seguir nessa Jornada, que não acabou: apenas começou".
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