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Mestrandos da Católica criam sistema para diagnóstico médico
04.09.2009 | 10:44
Mestrandos da Católica criam sistema para diagnóstico médico
Um simples raio-x pode virar subsídio para a facilitação no diagnóstico médico de doenças ósseas. Até aí, nenhuma novidade. Mas a digitalização desse material, submetido ao trabalho criado por dois mestres em Ciência da Computação pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) pode até mesmo vir a substituir exames como o de desintometria óssea. André Moraes e Frederico Corrêa da Silva apresentaram dissertações que pretendem contribuir na visualização de informações radiológicas e melhorias no diagnóstico médico.

O trabalho, desenvolvido no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP), como parte do Projeto M-IP, tem o objetivo de aliar tecnologia e informação médica para criar alternativas de diagnóstico. Moraes e Corrêa da Silva foram os responsáveis pelo desenvolvimento de uma representação dessas informações. A parte de visualização e interpretação para médicos foi criada por Moraes. Já Corrêa da Silva elaborou uma proposta para extrair as informações dos exames radiológicos, eliminando “ruídos” da imagem e extraindo os dados necessários.

Não só o estado do osso é avaliado, mas cruzado com outras informações a respeito do paciente. Estilo de vida, idade, e outros fatores também são analisados. “A partir disso, se consegue dizer o estado clínico do paciente, de acordo com a densidade mineral óssea”, explicou Corrêa da Silva.

Custo mais baixo
Com o sistema criado pelos mestres em Ciência da Computação, em vez de realizar um exame com alto investimento, basta apenas fazer um tradicional raio-x. A imagem será digitalizada e o diagnóstico será apresentado no próprio computador. “O objetivo principal é a redução do custo desse tipo de análise”, destacou Moraes.

O projeto agora será financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para seguir sendo desenvolvido. Segundo os pesquisadores, ainda é necessário, por exemplo, criar uma interface para que médicos possam utilizar o sistema, que por enquanto é operado por meio de códigos de programação. Aperfeiçoamentos também serão realizados pelos dois.
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