O jacaré encontrado morto na praia do Laranjal no dia 1º de março foi doado pela Patrulha Ambiental para o Museu de História Natural da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Nesta terça-feira (16) foi dado início ao processo de taxidermia do animal, que ficará em exposição no Museu e servirá como fonte de estudos.
A bióloga e técnica em taxidermia Maria Helena Silveira Vaz, a bióloga e ecóloga Leila Cheuiche, o químico Nilton Jair Silva e a aluna do curso de Ecologia, Bárbara Lemos, primeiramente, realizaram a biometria do animal. O jacaré-de-papo-amarelo, que contava com 2,10m de comprimento, ainda tinha 95cm de circunferência abdominal, 85cm de pata a pata dianteira, 98cm de pata a pata traseira e 54 cm de circunferência de crânio.
Em seguida, o animal foi cuidadosamente aberto, separando-se a carne e os ossos do couro. A parte óssea, juntamente com os olhos, os testículos e o conteúdo estomacal do jacaré foram conservados para o acervo do museu, que é de grande utilidade para pesquisas.
A taxidermia propriamente dita - reconstrução da estrutura física, dando a forma original do animal utilizando arame, algodão, formol, entre outros materiais - será realizada na semana que vem. Enquanto isso, o couro do jacaré-de-papo-amarelo permanecerá conservado na Universidade.