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Federação Internacional das Universidades Católicas debate com a presença da UCPel
31.07.2012 | 15:17 | #institucional
Federação Internacional das Universidades Católicas debate com a presença da UCPel
Novos tempos, novos alunos, novos professores, currículo integral, liderança e outras discussões ligadas ao cotidiano e aos rumos das universidades católicas do mundo todo foram debatidas durante a 24ª Assembleia Geral da Federação Internacional das Universidades Católicas (FIUC), na semana passada, em São Bernardo do Campo, São Paulo. A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) esteve presente no encontro, que tratou, ainda, das diretrizes e orientações para as universidades católicas ao redor do planeta.

O reitor José Carlos Bachettini Júnior e a pró-reitora Acadêmica, professora Patrícia Giusti, acompanharam a extensa programação. “Foram cinco dias de muita troca em termos acadêmicos e administrativos, com a oportunidade de convivência com líderes de todo o mundo, além de escutar todas as falas e palestras que tiveram como tema principal ‘ensinar e aprender na fé’”, disse Patrícia.

Dentre os assuntos de maior destaque estiveram os desafios dos novos perfis de estudantes e docentes na contemporaneidade. Foi abordada a necessidade de as universidades católicas aprofundarem a prática pedagógica focada nos alunos do século 21. “São estudantes de uma nova geração que muitas vezes trabalham com professores do século 20 e métodos do século 19”, apontou a pró-reitora.

Na avaliação de Patrícia, um dos grandes desafios colocados no evento e que deve ser aplicado na UCPel é o cuidado para que a universidade não fique “velha” ao acreditar que não há mais nada a aprender. “Ao contrário, a Universidade tem que ser ‘idosa’: buscar aquilo que não está ‘pronto’, ver possibilidades, oportunidades, formas de ensinar”, relatou.

Ao tratar da postura docente, o encontro pontuou que os professores das instituições de ensino superior católicas devem ter humildade, serem abertos a novas ideias, não serem volúveis e trabalhem a fé – enquanto sentimento, não necessariamente como confissão religiosa - de forma transdisciplinar. Satisfação não-completa, noção de urgência, coragem e flexibilidade também estão entre os requisitos.

A pró-reitora destacou também a discussão sobre currículo integral, ou seja, que atenda a teoria e a prática não só na formação do profissional, mas do ser humano que exercerá uma profissão. “Isso precisa ser trabalhado a partir de uma mudança geral na integralidade da Universidade”, explicou a professora, ao acrescentar que isso deve ser colocado em prática através de processos formais e não-formais.

Liderança
Para liderar hoje uma universidade católica, há necessidade de equilíbrio entre qualidade, identidade e viabilidade. Os três elementos devem andar juntos. Apesar das exigências ministeriais na área da educação e no mercado que envolve o ensino, as instituições católicas devem zelar pela identidade. Os líderes precisam ser visionários e criativos, dispor de poder de decisão, construir talentos, conquistar confiança, trabalhar em equipe e ser agente de mudança. “Isso vem bem ao encontro do modelo que acreditamos e procuramos implantar na UCPel”, disse a pró-reitora.

Para ela, ter recebido orientações da Federação Internacional foi significativo para conhecer as diretrizes que pautam o ensino das universidades católicas de todo o mundo. “Foi importante para alinhar o que tem sido feito na nova gestão da UCPel. Queremos transmitir isso aos professores, colaboradores e alunos”.
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