A família, como vai?

A Semana da Família surgiu na Igreja do Brasil no ano de 1992 a fim de ser um espaço de reflexão e diálogo, em defesa e promoção da família, acontecendo sempre na segunda semana de agosto, mês vocacional, e no domingo que se celebra o dia dos pais.

De 11 a 17 de agosto acontece a Semana Nacional da Família, uma proposta da comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Esse ano o tema da semana é “A família, como vai?” e busca refletir sobre as dificuldades e desafios encontrados pela estrutura familiar em nossos dias, levando-a a experimentar uma profunda relação com o Evangelho e a pessoa de Jesus que a leve a compreender seu papel evangelizador na sociedade e Igreja.

A família como intenção do Papa Francisco

Todos os meses, o Papa Francisco elege uma intenção para suas orações. No dia 1º de agosto deste ano, a intenção oferecida por Ele é a oração pelas famílias do mundo inteiro. “As famílias, um laboratório de humanização” foi o tema escolhido pelo santo padre, o intuito é pedir que nossas famílias sejam ambientes que favoreçam e promovam o crescimento humano. Salientou ainda o papa que as famílias são o maior legado que um homem e uma mulher podem oferecer ao mundo, pois são verdadeiras escolas do amanhã.

Dia dos Pais

Todos os anos no segundo final de semana de agosto comemoramos no Brasil o Dia dos Pais, data para prestigiar essa figura fundamental e emblemática no contexto familiar. Jesus no Evangelho nos ensina a chamar a Deus de Abba (paizinho), termo carinhoso para se referir ao pai na cultura judaica.

A família escolhida por Deus Pai, para encarnação do verbo, também contou com um pai terrestre. Jesus, diz-nos as escrituras era em tudo obediente a seus pais na terra (cf Lc 2, 41-52), a tradição nos diz que foi com São José, pai nutrício (que corajosamente assumiu o plano de salvação e educou o menino Deus) que o filho de Deus aprendeu seu ofício de carpinteiro, e foi ali na oficina de Nazaré que preparou-se para sua missão salvífica. Se até Deus quis ter na Terra um pai, fica a nossa reflexão pela importância e o papel insubstituível desses homens, que corajosamente assumem seu ser pai.

No entanto, não poderíamos esquecer de tantos outros, homens e mulheres, que por diversas circunstâncias e das mais diversas formas exercem a paternidade com afeto e dedicação. Suplicamos a Deus e a São José que abençoem a todos os pais.