A festa de Nossa Senhora de Guadalupe é celebrada na Igreja no dia 12 de dezembro. Na nossa Arquidiocese de Pelotas a festa é recordada em outubro, quando acontece a tradicional Romaria dedicada à Maria, sob o título Guadalupe.

Por falar em título, vamos entender porque parecem existir “várias” Nossas Senhoras na Igreja (Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora Aparecida, Nossa Senhora Medianeira, Nossa Senhora da Salette, Nossa Senhora de Guadalupe…). Na realidade, todos os títulos referem-se à mesma pessoa: Maria, Mãe de Jesus Cristo. Os títulos dizem respeito aos locais em que Maria teria se manifestado segundo a fé católica. Por exemplo, Nossa Senhora de Guadalupe é o título atribuído à aparição de Maria em Guadalupe, no México, ao índio Juan Diego.

Mas por que as aparições? Maria sempre aparece em locais e ocasiões em que pessoas estão em condições de sofrimento, aos pobres e marginalizados. Todas as aparições estão associadas a contextos de exclusão e danos contra a dignidade humana. Em Guadalupe, no México, Maria aparece em defesa dos povos indígenas. Maria é sempre aquela mãe que se preocupa com seus filhos, especialmente os mais sofredores.

Neste mês de outubro, a Igreja lançou o Ano Extraordinário Missionário. Momento para refletir sobre a nossa missão no mundo. O quanto estamos dispostos a trabalhar pelo bem dos irmãos? O quanto estamos dispostos a dedicar nossa vida pela causa do Reino de Deus, pelo bem, pela paz, pela justiça? Ser missionário e missionária é a tarefa principal dos batizados, segundo a nossa fé cristã. Somos “batizados e enviados” para levar a mensagem de amor e misericórdia a todos os cantos do mundo. Por isso, a Igreja recorda também neste mês tantos missionários e missionárias que deixaram sua terra para dedicarem as suas vidas por outros povos.

Que ao final deste mês de outubro estejamos dispostos a refletir sobre nossa missão e sobre o quanto temos lutado para que o amor e a paz sejam sinais visíveis em nosso meio.