Católica sedia Audiência Pública contra o Crack
02.06.2009 | 16:58
Às 9h desta quarta-feira (03), representantes do Poder Público e da comunidade se reúnem para tratar de um problema que tem alcançado proporções assustadoras no Rio Grande do Sul. No Auditório Dom Antônio Zattera, da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), a Câmara Municipal de Vereadores realiza Audiência Pública sobre a droga que é vendida “feito bala”: o crack.
O panorama das drogas em Pelotas, especialmente do crack, será discutido com a presença da Secretaria Nacional Antidrogas, da Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul (CUFA-RS) e do Poder Público local. O encontro pretende discutir com profissionais, instituições e usuários a constituição de um programa integrado e eficiente.
Com uma potência oito vezes maior que a da cocaína, o crack tem um efeito devastador no organismo humano, causando dependência mais rápida que outros tóxicos. Em comparação aos demais entorpecentes, é de fácil expansão, por ser mais barato e de fácil consumo.
Estima-se que, somente no estado, mais de 50 mil pessoas são usuárias da droga. Atrelado ao vício, o crack traz o aumento de problemas sociais, como o aumento da violência doméstica, e de ocorrências de furtos e roubos. O crescimento de casos de AIDS e prostituição para financiar o vício também estão entre as problemáticas trazidas “de arrasto” pelo crack.
A proposição é da vereadora Miriam Marroni (PT), e o evento ocorre com o apoio da UCPel.