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Professora participa de eventos sobre urbanismo
21.09.2015 | 15:12 | #arquitetura-e-urbanismo
Professora participa de eventos sobre urbanismo
A professora do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) Joseane Almeida esteve na Cúpula de Prefeitos e no 1º Congresso Internacional Cidades & Transportes. Os encontros ocorreram nos dias 09, 10 e 11, no Rio de Janeiro. Alunos das disciplinas de urbanismo - as quais são responsabilidade da professora - deverão receber em primeira mão as impressões das tendências e debates mundiais sobre o tema.

A Cúpula reuniu cinco ex-prefeitos que são conhecidos pelas mudanças que realizaram durante seus mandatos: Jaime Lerner (Curitiba, Brasil), Enrique Peñalosa (Bogotá, Colômbia), Ken Livingstone (Londres, Inglaterra), Mary Jane Ortega (San Fernando, Filipinas) e Sam Adams (Portland, Estados Unidos) e mais a participação do anfitrião, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.

Segundo a professora, os líderes locais deram seu testemunho de que é possível promover transformações nas cidades, vencer a burocracia, o pessimismo, a descrença e desenvolver projetos sustentáveis em nível global, transcendendo o mandato político e promovendo um legado baseado na confiança e na liderança positiva.

Todos foram convidados a responder sobre qual a meta para a cidade no momento em que assumiu o governo. As respostas foram cidade com menos diferenças sociais, menos trânsito, com qualidade de transporte coletivo, mais saúde, educação prosperidade e felicidade. 

Sobre o tema das mudanças climáticas, relatou a professora, todos ressaltaram o compromisso com as gerações futuras, já que 75% das emissões de carbono está nas cidades. "É consenso a necessidade de diminuir o uso do automóvel e investir em transporte coletivo", ressaltou. Também foram mencionadas a responsabilidade com a produção e destino de dejetos e lixo.

Cidades & Transportes
Segundo Joseane, o 1º Congresso Internacional Cidades & Transportes contou com programação consistente, voltada para ideias e soluções que promovam o desenvolvimento sustentável das cidades. A pergunta central girava em torno de como as cidades devem se conduzir para um melhor crescimento econômico e combater as mudanças climáticas.

Em destaque esteve a discussão em torno do Desenvolvimento Orientado pelo Transporte Sustentável (DOTS), onde a localização de empreendimentos e investimentos em infraestrutura devem ser articulados aos meios de transporte coletivo e não motorizado; o direito a uma cidade acessível, onde o planejamento urbano leve em conta pessoas com restrição de mobilidade; a premência de elaboração dos Planos – a Lei 12.587/12 estimula cidades a formularem Planos de Mobilidade. "Passados três anos, muitas não atenderam o dispositivo legal", contou. 

Outro destaque foi a Cidade pensada para as pessoas. "Depois de décadas perdidas para o automóvel, produzindo a 'cidade carrocêntrica', as cidades agora enfrentam o desafio de promover a equidade e o desenvolvimento sustentável", disse a professora. Para vencer a guerra no trânsito, é preciso repensar o modo como as pessoas se deslocam. De acordo com ela, cidades que fomentaram o transporte coletivo e o não motorizado melhoraram a mobilidade, a saúde da população e salvaram vidas. 

Foi abordada ainda a lei que instituiu o Estatuto da Metrópole, em 2015, e o desafio do Transporte Coletivo no contexto metropolitano. Cidades que fazem parte de regiões metropolitanas precisam, até 2018, compartilhar o planejamento e a tomada de decisão, bem como formular planos de desenvolvimento urbano integrados. Foi ainda abordado o papel da imprensa na construção da cidade sustentável.

O evento foi promovido pela EMBARQ Brasil, que faz parte da rede internacional criada pelo World Resources Institute (WRI), que possui escritórios também no México, Turquia, China e Índia. A EMBARQ Brasil tem colaborado com o Ministério das Cidades em diversos projetos, assim como com várias capitais e cidades de médio porte na implantação de sistemas BRT, nos planos de mobilidade urbana, nos programas de segurança viária e no incentivo ao transporte não motorizado.
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