A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) continua buscando alternativas para garantir o andamento das atividades durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A instituição realizou na tarde desta terça-feira (2) a primeira cerimônia de colação de grau virtual da sua história, figurando entre as pioneiras do Rio Grande do Sul a aderir ao formato.

A cerimônia protocolar, realizada via plataforma online, foi presidida pelo reitor da UCPel, José Carlos Pereira Bachettini Júnior. “Estamos vivendo um cenário que nunca imaginamos, inédito no mundo, e essa busca pela normalidade tem nos feito inovar, descobrir novas oportunidades, sempre com muita qualidade e respeito aos nossos alunos, colaboradores, fornecedores e a toda comunidade de Pelotas. O mais importante é que possamos sobreviver a esse cenário de adversidades e ao final nos sentirmos ainda mais fortalecidos”, pontuou o reitor antes dos atos protocolares.

O Núcleo de Registro Acadêmico realizou a leitura do Termo de Colação de Grau, a acadêmica, Bianca Donati Netto, realizou o juramento e em seguida recebeu a outorga do grau, tornando-se oficialmente farmacêutica. “Estava precisando do diploma por questões de trabalho e fiquei muito feliz com o retorno positivo que recebi da universidade, que se reinventou para atender a minha necessidade. É uma nova realidade e todos temos que buscar alternativas para seguir a vida conforme é viável”, disse a estudante.

A UCPel participa bimestralmente do Encontro de Cerimoniais Universitários do Rio Grande do Sul. Na última reunião, os detalhes geralmente debatidos deram espaço à abordagem do novo formato virtual de colação de grau. “O mundo mudou e foi preciso repensar o processo de formaturas. Nunca imaginamos que em algum momento seria necessário discutirmos uma mudança tão grande. Compartilhamos experiências e validamos juntos o formato, que se assemelha ao das formaturas de gabinete”, relatou o supervisor de Comunicação e Relacionamento da UCPel, Iago Fernandes, ao salientar a importância da união das universidades públicas e privadas, para o respaldo das decisões protocolares adotadas.

Redação: Mariana Santos