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UCPel prepara curricularização da extensão
06.10.2022 | 11:02 | #institucional
UCPel prepara curricularização da extensão Ações junto à comunidade começam a fazer parte da matriz curricular em 2023 (Foto: Divulgação - UCPel)

A partir de uma determinação do Ministério da Educação (MEC), em 2023 todas as instituições de Ensino Superior irão consolidar a curricularização da extensão, ou seja, as ações extensionistas passam a representar 10% da carga horária total da matriz curricular. A Universidade Católica de Pelotas (UCPel) iniciou o processo em 2021 e, agora, já alcançou a fase de planejamento dos Programas e Unidades Curriculares.

Com o acompanhamento da professora universitária e consultora sênior na educação superior, Simone Imperatore, o processo de curricularização da extensão na Católica de Pelotas está sendo construído com a participação dos núcleos docentes dos cursos. De acordo com a coordenadora pedagógica da UCPel, Graziele Griep de Lima, já foram realizadas as etapas de socialização de experiências, formação docente e normatização interna. “Esse processo pauta-se pelo diálogo intra e interinstitucional, com vistas a propor ações coerentes com a missão da instituição e sua filosofia educacional”, destaca a coordenadora.

O coordenador da Extensão e Educação Continuada, professor Daniel Schuch, explica que a curricularização da extensão atinge os cursos presenciais da instituição. As graduações a distância já estão alinhadas com a nova proposta curricular.

Impacto na formação dos acadêmicos

Segundo Simone Imperatore, a proposta de educação socialmente referenciada lastreia-se em uma educação superior comprometida com o desenvolvimento das regiões de inserção, com foco na aprendizagem experiencial, em um processo formativo integral e em uma pesquisa voltada para a ação social.

Imperatore ainda aponta que entre os principais impactos da curricularização na formação dos acadêmicos estão: o exercício da cidadania e a ampliação do seu universo de referência a partir do contato com questões contemporâneas; o enriquecimento da experiência acadêmica em termos teóricos, metodológicos e práticos; a conexão com mercado laboral;e, o aprendizado contínuo. “A curricularização da extensão referencia-se em uma proposta inovadora de educação com impacto social, quer seja, a extensão como instrumento de enfrentamento aos desafios do mundo contemporâneo e de resolutividade de problemas emergentes da realidade, do que advém a compreensão de conhecimento como uma produção social, resultante do diálogo de saberes, acadêmicos e populares e, de um conhecimento-processo decorrente de aprendizagens em movimento”, conclui Imperatore que também é  integrante da União Latino-americana de Extensão Universitária e do Grupo de Pesquisa Extensión Critica do Conselho Latino-americano de Ciências Sociais. 

Redação: Alessandra Senna

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