Os excessos em frente ao Campus I da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e adjacências são um problema constante para moradores e para a própria Universidade. Para debater o tema, foi realizada uma Audiência Pública na Câmara de Vereadores de Pelotas sobre Sossego Público. A UCPel mais uma vez esteve presente para reafirmar sua posição contrária à aglomeração em seu entorno.
Participaram da atividade o assessor de Comunicação e Marketing da UCPel, Cleiton Decker, a secretária municipal de Gestão da Cidade e Mobilidade, Joseane Almeida, o superintendente de Trânsito, Flávio Al-Alam, vereadores e outros representantes da comunidade.
Em sua manifestação, Decker destacou que os excessos que ocorrem principalmente em frente ao Campus I invariavelmente resultam em perturbação da ordem das mais diversas formas. Moradores próximos perdem sua tranquilidade, a higiene urbana fica comprometida e o próprio andamento das aulas e projetos da Universidade é prejudicado. O local tornou-se ponto de encontro e reúne não exclusivamente de estudantes da UCPel, mas também alunos de outras instituições de ensino superior e até menores de idade e outras pessoas sem vínculos universitários.
Para combater o problema, a Católica procura diálogo com organismos de regulação para buscar alternativas. A Universidade vem buscando ações junto a órgãos competentes, como Ministério Público, Brigada Militar e autoridades municipais. A UCPel tem, também, participado das diversas ações e discussões que envolvem o tema, incluindo outras audiências públicas. Na mais recente, a UCPel trouxe o exemplo do município de Cornélio Procópio, no Paraná, que, em seu código de posturas, proíbe a venda de bebidas alcoólicas a menos de 150 metros de instituições de ensino.
A UCPel tem trabalhado, ainda, uma conscientização interna alinhada com o projeto UCPel Mais Saudável. Inicialmente criado para tratar o tema do tabagismo, o UCPel Mais Saudável nos últimos tempos apresenta uma proposta de ampliação para o combate ao álcool e outras drogas, motivado, especialmente, pelos transtornos em frente ao Campus I e adjacências.
Representantes da Comissão do Sossego Público de Pelotas deverão se reunir novamente, nos próximos dias, para sugerir projetos de lei que possam combater o problema.
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