O Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) acomete cerca de 2,5% da população mundial, gerando prejuízos na rotina diária das pessoas, nas atividades sociais, ocupacionais e acadêmicas, bem como em suas relações familiares. Pensando nisso, o Programa de Pós-Graduação em Saúde e Comportamento da Universidade Católica de Pelotas (PPGSC/UCPel) está desenvolvendo estudo sobre a doença, para que este problema seja melhor compreendido e os prejuízos trazidos por ele sejam diminuídos, aumentando assim a qualidade de vida das pessoas.
O Programa está oferecendo tratamento gratuito para pessoas entre 18 e 60 anos de idade que possuam algum dos sintomas da doença, e não apresentem abuso de drogas. O estudo é coordenado pela psicóloga e professora da UCPel, Luciana de Ávila Quevedo, e tem por objetivo verificar as dimensões dos sintomas do TOC e os resultados da psicoterapia.
O Ambulatório de Pesquisa e Extensão do Programa fará uma avaliação com os inscritos, para verificar se de fato apresentam TOC. Caso confirmado o diagnóstico, a pessoa será encaminhada para acompanhamento psicológico. O tratamento varia de sete a dez sessões de terapia.
Como participar
Os interessados em realizar a avaliação psicológica e possível tratamento gratuito no Ambulatório de Pesquisa e Extensão do PPGSC da UCPel devem entrar em contato pelos telefones (53) 8151-2871, (53) 8454-4704 ou (53) 2128-8404.
Como o TOC se manifesta
O TOC é caracterizado pela presença de obsessões, pensamentos, impulsos ou imagens recorrentes e persistentes que, em algum momento durante a perturbação, são experimentados como intrusivos e inadequados, causando grande ansiedade ou sofrimento.
Outra característica são as compulsões: comportamentos repetitivos ou atos mentais que a pessoa sente necessidade de fazer para prevenir ou reduzir o sofrimento causado pelas obsessões. Essas obsessões e compulsões consomem tempo, normalmente mais de uma hora por dia. Alguns exemplos de sintomas do TOC são lavar as mãos repetidas vezes, verificar portas e janelas várias vezes, organizar objetos excessivamente até que estejam alinhados, orar, contar ou repetir palavras em silêncio para prevenir um acontecimento.
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