Criado há 10 anos, o Fumo Zero visa eliminar o consumo de tabaco tanto em ambientes abertos como fechados. O programa nasceu por iniciativa do Conselho Universitário e da Reitoria, diante de uma solicitação de alunos preocupados com o número de fumantes no ambiente universitário. Um intenso trabalho com divulgação de cartazes e esclarecimento sobre os malefícios do tabagismo ativo e passivo foram desenvolvidos. A ação teve maior destaque em dezembro de 2013, quando a UCPel decidiu pela proibição do consumo de tabaco em todos os campi da Universidade, incluindo suas áreas abertas.
Devido a essa credibilidade, diversas empresas de Pelotas e região se juntaram ao programa para incentivar a prevenção e o controle ao tabagismo no município. O coordenador do projeto, médico Roni Quevedo, conta que foi através de visitas e conversas informais com os empresários que a expansão do projeto se deu. Atualmente, a lista já conta com 35 apoiadores e está crescendo. "Não temos foco no tipo de negócio, e sim na parceria e na preocupação do parceiro com a ação", destaca.
As empresas interessadas em aderir à parceria, podem entrar em contato com o coordenador do projeto, Roni Quevedo, através do e-mail roni.quevedo@ucpel.edu.br ou pelo telefone (53) 2128-8067.
História
O Programa UCPel Mais Saudável tem uma caminhada longa, conforme lembra o coordenador. "O projeto iniciou seu esboço quando alunos do curso de Psicologia solicitaram providências para combater o malefício", conta Roni Quevedo.
A partir de então, graças ao envolvimento de toda a comunidade acadêmica, do apoio de setores da Universidade, e do reitor, José Carlos Bachettini Júnior, foi possível tornar o programa realidade. "A atitude tomada pelo reitor de proibir o fumo, inclusive em ambientes externos, foi extremamente corajosa, um gesto de respeito ao ser humano", avalia Quevedo.
A campanha sugerida pelo Conselho Universitário para inibir o uso do tabaco nas dependências da UCPel, com todos os seus prédios adjacentes, teve o intuito de criar consciência entre os tabagistas da comunidade universitária (professores, funcionários e alunos) sobre os riscos desta prática para a saúde coletiva. A campanha deu lugar a um programa permanente com vistas à conscientização, apoio terapêutico e a proibição do uso do tabaco, em prol da valorização da vida e da qualidade de saúde da comunidade.
* Com informações do Conselho Federal de Medicina