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Teddy, mascote do Campus Saúde da UCPel, morre de causas naturais
30.06.2025 | 18:14
Teddy, mascote do Campus Saúde da UCPel, morre de causas naturais

O cachorro Teddy, mascote do Campus da Saúde da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), morreu de causas naturais no último sábado (28). O cão, que tinha cerca de 15 anos, vivia há mais de cinco anos no campus e conquistou o coração de estudantes, professores e demais servidores da UCPel.


Formam feitas homenagens de pessoas que conviveram com o cãozinho nas redes sociais no final de semana. 

 

A trajetória


Teddy era um animal de rua que vivia na UCPel, sob os cuidados de alunos, professores e servidores. Com isso, acabou tornando-se mascote do Campus Saúde. Ele era alimentado e cuidado pela comunidade acadêmica. Grande companheiro dos porteiros, Teddy fazia companhia a eles nos dias ensolarados.


O cãozinho adorava brincar, conforme relata Rafael Arruda, supervisor de infraestrutura: “quando víamos, o Teddy estava brincando com os preás do campus”.


No último mês, Teddy foi acolhido por uma ONG, mas retornou ao Campus Saúde na última semana. No regresso, apresentou problemas de saúde. Duas alunas tomaram a atitude de levá-lo a uma clínica para o suporte necessário. Ele chegou na unidade com saturação baixa.


Após três dias de tratamento, foi confirmada a morte de Teddy. A UCPel tomou as providências necessárias para dar o suporte e dignidade ao animalzinho que por anos fez morada no campus. Foi concluída no final de semana a cremação de Teddy.

 

Universidade de acolhimento


Assim como o Teddy, Alemão é outro caramelo que recebe o carinho e alimentação por parte da comunidade acadêmica. A UCPel integra e promove campanhas para o bem-estar dos pets, tanto do campus, quanto daqueles em situação de rua.

 

Poesia a Teddy


Entre todas as homenagens, destaca-se a de um dos porteiros companheiros de Teddy, Osvandir Fagundes. Ele escreveu a poesia “Tributo a um Amigo”. Nas palavras de Osvandir, Teddy foi um grande companheiro e um ótimo guardião de toda a comunidade acadêmica. Confira na íntegra:


TRIBUTO A UM AMIGO 


Uma lágrima surgiu 

um nó na garganta ficou 

quando a notícia chegou .


O Teddy parou de viver, 

e mesmo notícia esperada

foi difícil absorver.


Por certo viveu feliz,

é assim que quero crer 

foi dono do próprio nariz.


Ele regeu seu viver 

em liberdade viveu

na plenitude do ser.


Carinho e amor recebeu 

essa verdade é um fato,

e a vida assim lhe valeu.


Mas o tempo... esse é ingrato 

a idade cobrou o preço 

e nosso amigo se viu fraco.


O tempo deixou-o curvado 

como faz com todo idoso

mesmo com todo cuidado. 


Foi do campus guardião,

dos porteiros companheiro 

de todos foi amigão. 


Viveu assim os seus dias

cercado de regalias

a vida plena de um cão.


E olha só a ironia 

pra quem viveu no saúde 

morrer de pneumonia.


Lembranças é o que restou

e saudades já chegando 

do amigo que tombou.

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