O Auditório Dom Antônio Zattera recebeu, na noite de quinta-feira (13), o público que participou do 1° Seminário Regional de Segurança Pública e Privada. O evento foi uma promoção do curso de Tecnologia em Segurança Pública da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), que deve ser iniciado em breve.
De acordo com o coordenador do curso, professor Fábio Raniere Mendes, o evento foi formulado com a intenção de promover uma discussão sobre o atual cenário da segurança na região Sul, no estado e no Brasil. Para tanto, foram convidados o chefe de divisão de fronteira da Secretaria Estadual de Segurança Pública, tenente coronel Alexandre Aragon; o delegado da Polícia Federal, Rafael Mardini; o representante do Centro de Formação Fire Arms, Dionísio da Silva; e o representante do Centro de Formação Lameirão, Vagner Lameirão.
Os palestrantes abordaram, respectivamente, os temas Segurança Pública: Uma visão sistêmica, Legislação reguladora das atividades de Segurança Privada,Exigência de formação para atuar na Segurança Privada e O perfil do profissional da Segurança Privada na atualidade.
O primeiro convidado, tenente coronel Aragon, comparou a problemática da segurança pública a um sistema em que cada cidadão corresponde a uma peça fundamental para que tudo funcione bem. “Todos os países, principalmente os emergentes, já passaram por crise na área de segurança, mas acredito que o Brasil, que vive esse cenário, no mínimo, há 30 anos, vá sair melhor dessa crise, por estar passando por isso há mais tempo”, disse. Ele também elogiou a iniciativa da Católica em lançar a formação específica para o segmento em nível superior, destacando que não conhece outro exemplo semelhante no Brasil.
Após as explanações, o professor Raniere iniciou um debate a partir dos assuntos explanados.
Sobre o curso
O curso Tecnologia em Segurança Pública será o primeiro da UCPel na modalidade semipresencial. Conforme o coordenador, a qualificação está passando pelo processo de autorização e credenciamento junto ao Ministério da Educação (MEC), faltando apenas a visita dos representantes do Ministério à Universidade para que seja liberado o início do curso.