O projeto Comunidade Viva, promovido pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel), por meio da Pró-Reitoria Acadêmica, da Coordenadoria de Extensão e da Capelania Universitária, condecorou, na tarde desta segunda-feira (15), os alunos que participaram das oficinas oferecidas desde março deste ano. Com temas variados que vão do artesanato à culinária, moradores do bairro Areal tiveram no curso a oportunidade de aprender uma profissão gratuitamente com vistas à geração de renda.

Foi o caso de Sandra da Silva Britto. Desde que descobriu os cursos por intermédio de uma amiga e ingressou nas oficinas de macramé e salgados, ela aplica seus conhecimentos tanto para presentear quanto para ajudar no orçamento familiar. Até a ceia de Natal deve ter uma nova cara graças aos quitutes que Sandra aprendeu no projeto. “Estas aulas têm sido uma benção muito grande. O que aprendemos aqui é uma oportunidade única”, disse, momentos antes de receber, orgulhosa, seu certificado pela participação nas duas oficinas.

Mas, se Sandra integrava a lista óbvia de moças, mulheres e senhoras que freqüentaram o projeto ao longo de 2008, o menino Guilherme Rodrigues se revelou uma curiosa surpresa. Aos 13 anos de idade, ele começou acompanhando a mãe no curso e virou aluno também. “Gosto muito de tapeçaria e de fazer doces e salgados. Por isso, quis participar e achei muito interessante”, explicou.

De acordo com uma das coordenadoras das oficinas, Maria Lúcia Gonçalves, o projeto tem como foco de atendimento as famílias que moram no entorno do Instituto de Menores Dom Antonio Zattera, no bairro Areal. “A procura é muito grande, mas, infelizmente, não temos condições de atender a todos. Para isso, esperamos receber novas propostas de patrocínio”, disse.

A cerimônia de formatura do projeto Comunidade Viva ocorreu no salão da Paróquia Senhor Ressuscitado, onde são realizadas as oficinas.