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Programas e projetos de extensão da UCPel têm recorde de inscrições
18.03.2021 | 14:00 | #institucional #edr
Programas e projetos de extensão da UCPel têm recorde de inscrições

Os programas e projetos de extensão desenvolvidos pela Universidade Católica de Pelotas (UCPel) receberam mais de 1,5 mil inscrições de acadêmicos interessados em integrar as ações programadas para 2021. O número recorde de interessados também pode ser observado na submissão e aprovação das iniciativas: 35 ao todo, em áreas como saúde, justiça, educação, cidadania, patrimônio e inclusão digital.   

Além de qualificar a divulgação dos projetos ao longo de 2020, a curricularização da extensão e um maior interesse por parte dos professores foram determinantes para o sucesso obtido, avalia o coordenador do Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR), professor Ezequiel Megiato. 

Conforme Megiato, os projetos precisaram se reinventar em função da pandemia. “Esse resultado foi tão positivo que o EDR tem tido muita procura por parte da sociedade para receber as nossas iniciativas”, comenta. A principal adaptação dos grupos foi a utilização de ferramentas digitais e de novas metodologias para manter o contato com a comunidade.

Na avaliação da professora Carla Ávila, coordenadora do projeto Relações Étnico-Raciais, o número expressivo de interessados é fruto de todo um investimento feito pela universidade e por seus professores. “Ações extensionistas são consideradas tradicionais dentro da UCPel. O Núcleo de Economia Solidária e Incubação de Cooperativas, por exemplo, existe há 20 anos, e esse investimento é fundamental para manutenção do tripé ensino, pesquisa e extensão”.    

Para 2021, na programação dos 35 projetos segue a participação no espaço Quartas da Extensão, voltado ao debate e análise sobre problemas enfrentados pelas comunidades. Caso os protocolos emitidos pelo do governo do estado e prefeitura de Pelotas permitam, ações in loco nos bairros com atuação específica sobre temas da pandemia estão previstas para ocorrer. 

 

Possibilidades e limitações 

Mesmo com vários ganhos em muitas frentes, como maior  alcance da população devido o uso das ferramentas digitais, a pandemia impossibilitou uma série de ações, especialmente aquelas que seriam realizadas in loco. Outro desafio enfrentado, destaca Carla, foi o de vencer limites impostos por quem não tem boas condições de acesso à internet. “As ferramentas digitais exigem uma boa internet, um bom computador e smartphone”, lembra.    

Conforme a coordenadora do Programa Atenção Materno Infantil nos serviços de saúde da UCPel, Luísa Corrêa de Oliveira, o ano de 2020 foi de adaptação e de criação de materiais educativos para uso em redes sociais e grupos de whatsapp. Para compensar a falta de contato com a comunidade, acadêmicos ainda criaram grupos de estudos sobre temas de interesse. “Estudantes da Odontologia fizeram uma pesquisa sobre o teor de açúcar utilizado em alimentos infantis, especialmente aqueles que usam personagens animados”, completa.

Para 2021, com o cenário da pandemia ainda bastante incerto, a proposta segue sendo pensar em outras formas de interação social. “Extensão pressupõe estar na rua. Enquanto isso não for possível, nosso comprometimento é com a identificação de novos formatos para reencontrar as pessoas”, finaliza Megiato.   


Redação: Rita Wicth - MTB 14101    

   

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