O Programa Negócio a Negócio, desenvolvido através de parceria entre Universidade Católica de Pelotas (UCPel) e Sebrae, seleciona novos acadêmicos para atuação no mês de dezembro. Embora as atividades sejam voltadas para o empreendedorismo, estudantes de todos os cursos de graduação e pós-graduação da UCPel podem se inscrever.
A oportunidade está sendo oferecida devido a necessidade do Escritório de Desenvolvimento Regional (EDR/UCPel) realizar visitas a 750 empresas até o dia 31 de dezembro. Renda extra somada à experiência de atuação na área de gestão de empresas são os principais atrativos aos interessados, comenta o supervisor do projeto na UCPel, Diego Konrath. Atestado de horas complementares e interação com pessoas empreendedoras são outros pontos positivos mencionados por Konrath.
A cada micro e pequena empresa que aderir ao programa, o acadêmico receberá o valor de R$ 83,58 e deverá realizar duas visitas, uma para diagnóstico e outra para entrega do plano de ação. “A cada 10 empresas, nossos acadêmicos lucram mais de R$ 800”, contabiliza o coordenador do EDR, Fábio Castro Neves. “Com o fim do semestre letivo, os interessados ainda terão mais tempo para realizar as visitas”, comenta.
Atualmente, 16 acadêmicos da UCPel integram o programa. Com o incremento dos novos agentes de orientação empresarial, a UCPel espera atingir a meta de realizar 6.876 atendimentos previstos para 2017. Os novos agentes serão capacitados e acompanhados nas primeiras visitas. Ainda existe oportunidade de permanecer no programa em 2018.
Os alunos interessados em participar do Negócio a Negócio podem entrar em contato com o EDR no Campus I da Universidade, na rua Gonçalves Chaves, 373, no Prédio E, sala 201. O horário de atendimento é das 8h às 13h e das 14h às 19h. Outras informações também podem ser obtidas pelo telefone (53) 2128-8013.
Mais do que renda extra
Para o pós-graduando do MBE em Gestão Estratégica de Negócios, Sidnei Barbosa, o Negócio a Negócio foi sua renda principal em alguns períodos da vida. “Teve momentos em que realizava cerca de 70 atendimentos ao mês”, lembra o estudante, que trabalha no programa desde 2012. Um ponto positivo em atuar na consultoria, de acordo com Sidnei, é poder administrar o horário das visitas, o que possibilita seu envolvimento com outras atividades. “O projeto permite que eu faça o meu horário. Já tive oportunidade de trabalhar em empresas da minha área, mas ao comparar o salário inicial com o que ganho no programa não compensa”, conta.
Iniciante no programa do Sebrae, Mellody Nobaak, aluna da especialização em Cosmetologia e Estética, busca com a atuação a experiência em consultoria para o seu currículo. “Trabalhar no Negócio a Negócio é uma forma de começar. Acho o programa legal porque muitos empresários precisam de assistência”, comenta. Futuramente, Mellody espera que o Negócio a Negócio se torne sua renda principal.
Redação: Rita Wicth – MTB 14101