O professor do curso de Tecnologia em Produção Fonográfica da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Marcos Abreu, produziu mais de 300 discos no último ano – e mais de cinco mil ao longo da carreira. Dez destes trabalhos foram indicados ao Prêmio Açorianos de Música deste ano e cinco foram premiados.
Engenheiro eletricista por formação, Abreu já atua há 25 anos com Produção Fonográfica, tendo sua carreira direcionada aos sistemas para armazenamento, reprodução e transmissão de áudio de alta qualidade para aplicações profissionais. Além disso, é ministrante das disciplinas de Laboratório de Áudio e de Acústica e engenheiro de áudio do estúdio da Católica. “Acho importante a formação para o produtor e profissional de áudio, que é o que o curso da UCPel forma”, comenta.
Atuando na parte de mixagem e de masterização, o produtor elogiou os trabalhos reconhecidos nos quais esteve envolvido. “Fiquei feliz não só pela quantidade (de indicações), mas pela qualidade final dos discos, que é muito boa”, conta. Ele também já esteve envolvido em serviços de masterização de CDs e DVDs para diversas gravadoras do Brasil, Argentina e Estados Unidos, além de concertos oficiais da Orquestra de Câmara Theatro São Pedro e Orquestra Filarmônica da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).
No ano 2000, recebeu o Troféu Açorianos de Música, Menção Especial, pelo conjunto da obra. Este ano, os discos premiados em que trabalhou foram Xaxados e Perdidos, de Simone Rasslan, Fábio Mentz Álbum, de Fábio Mentz, Almanaque Popular, de Luizinho Santos Octeto, Responsórios Fúnebres, do Coral Porto Alegre e Orquestra, e Renato Borghetti Quarteto Europa, de Renato Borghetti Quarteto.
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