O professor do curso de Administração da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), Roberto Funck, agora integra também o corpo docente da Universidade EAN de Bogotá, na Colômbia. O professor realiza, desde o ano passado, atividades muitas vezes ministradas pelo ambiente virtual, que integram não só a instituição de ensino colombiana como também os alunos da UCPel.
A mais recente atividade que Funck realizou como professor internacional foi no fim de maio, quando ministrou uma videoconferência sobre Gestão do Conhecimento para professores e alunos da EAN.
O docente esteve na Colômbia no início de maio para ministrar duas oficinas sobre o funcionamento do Second Life - ambiente virtual que simula a vida real -, com a participação de aproximadamente 20 professores da EAN. A outra oficina foi destinada a técnicos em ensino a distância - o pessoal de apoio às atividades que serão realizadas pela EAN em sua plataforma no Second Life.
No ano passado, o professor realizou um intercâmbio virtual entre os alunos da EAN, coordenados pela professora Martha Méndez Bautista e alunos da UCPel. De acordo com ele, a atividade proporcionou integração dos alunos e uma grande oportunidade para adquirir conhecimentos. Além do fato de que, para os alunos da UCPel, é uma alternativa a mais para a integralização das horas complementares previstas em seus currículos.
O professor neste ano ainda ministrou, completamente pelo Second Life, uma disciplina no curso de Especialização em Mundos Virtuais para a Educação, oferecido pela Pontifícia Universidade Católica do Peru (PUC). “Considero essas atividades como uma excelente oportunidade de intercâmbio institucional entre as universidades, uma vez que, com o tempo, cada uma delas poderá oferecer cursos às demais, aumentando a clientela que atendem”, observa o professor.
Segundo Funck, do ponto de vista cultural, há que se ressaltar que o trabalho conjunto com universidades sul-americanas abre uma perspectiva muito interessante aos alunos, que conhecem mais a Europa e os Estados Unidos que a América Latina. “Aqui há uma cultura extremamente variada e riquíssima, que é praticamente desconhecida de nossos alunos”, complementa. O trabalho que está sendo desenvolvido, embora ainda em pequena escala, pode ser uma semente para uma maior integração latino-americana.