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Poder Escolar encerra com resultados positivos
03.09.2014 | 16:52 | #pedagogia
Poder Escolar encerra com resultados positivos
Destinado à profissionais da educação básica que atuam, principalmente, em Pelotas e na região Sul do Estado, foi realizado, de 25 a 28 de agosto, o 12º Encontro sobre o Poder Escolar. As atividades foram realizadas no Theatro Guarany e na Universidade Católica de Pelotas (UCPel), uma das instituições promotoras do evento. O Encontro teve em sua programação conferências, painéis, mesas-redondas e apresentações de experiências, com a presença de profissionais e pesquisadores nacionais e estrangeiros. 

O foco é a formação continuada de professores da educação básica, com os objetivos de valorizar os profissionais do ensino, contribuir para a sua formação e, consequentemente, para a qualificação do trabalho docente. Da mesma forma, cooperar para que a escola, no exercício de sua autonomia, possa construir um Projeto Pedagógico de acordo com as necessidades da sua comunidade a fim de atingir o foco principal: a qualificação da educação escolar. 

O evento também foi oportunidade para que os profissionais pudessem dividir experiências que ocorrem nas escolas através de relatos de ações bem-sucedidas que possam servir de inspiração aos demais. Nesta edição, foram aprovados 180 projetos realizados em escolas, que foram apresentados em mesas de discussões de experiências realizadas na UCPel nos dias 25 e 27. As mesas eram organizadas por temáticas, possibilitando que os interessados se dirigissem à sua área de interesse. Foram realizadas, ao todo, 24 mesas de discussão.  

As conferências também ganharam destaque frente ao público, que somou cerca de 1,3 mil professores da educação básica. Grandes nomes abordaram temáticas atrativas: A Educação, a Economia e a Política, ministrada pelo professor Laudislau Dowbor, da Pontifícia Universidade Católica (PUC); Olhares cruzados entre Educação e Imaginário, pelo professor Alberto Filipe Araújo, da Universidade do Minho (UMinho); Arte, docência e contemporaneidade, abordada pela professora Luciana Loponte, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e a conferência A Escola e a violência: para além do medo e do mesmo, com o professor e jornalista Marco Rolim.

Desde o início das atividades foi notável o vínculo da educação com a política e a economia. Entre os assuntos debatidos, estava a forma de utilizar os recursos econômicos e como é possível se mobilizar para buscar recursos para que a escola tenha mais poder e conseguir realizar a transformação da sociedade. “O professor é o principal motivador. Se ele acredita e se dedica, então, a educação 'deslancha'. Nesse sentido, o pessoal fica muito alimentado pelo evento”, comenta a professora da UCPel e integrante da comissão organizadora, Luiza Helena Silveira. E conclui: “sempre saímos muito entusiasmados e motivados com os relatos. Além disso, quem relata também se sente muito valorizado. Por mais simples que seja o projeto, fez alguma diferença na vida de alguém”. 

O Poder Escolar também abordou o poder que a escola tem para a transformação da sociedade. “Não se trata de um poder relacionado à submissão, mas sim à uma autonomia para fazer seu projeto pedagógico. E que, nessa liberdade, ela pode organizar todo o seu trabalho em torno da transformação da sociedade”, explica a professora.

De acordo com ela, os trabalhos desta edição tiveram um nível elevado de comprometimento com a educação. “Quando avaliamos os trabalhos percebemos um nível muito alto em relação aos demais anos. As conferências também tiveram uma aceitação muito boa por parte dos professores”, avalia.

Equipe da UCPel
Professores e alunos da Universidade também atuaram na concretização do Encontro sobre o Poder Escolar. Os professores Ieda Lourdes Assumpção, Ana Beatriz Longo Rodrigues, Maria Cristina Centurião Padilha, Adriana Galho, Vera Lucí Alves Savedra e Daniel Moraes Botelho participaram como debatedores. Além dos professores, alunos do curso de Pedagogia também contribuíram atuando como monitores.

Poder Escolar
O evento, que ocorre desde 2001, é coordenado e planejado por uma comissão composta por representantes de sete instituições: UCPel, Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Secretaria Municipal de Educação de Pelotas, a 5ª Coordenadoria Regional de Educação, o Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (IF-Sul), o Conselho Municipal de Educação de Pelotas e o 24º Núcleo do CPERS-Sindicato, sempre com base nas avaliações dos encontros anteriores.
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