Uma nova iniciativa extensionista da Católica de Pelotas (UCPel) promete tornar interativo e funcional o ensino da anatomia humana para alunos de escolas públicas e privadas da cidade. O projeto de extensão “Mesa Sectra - Instrumento para educação e dissecação em 3D” quer aproximar estudantes de atividades práticas dos cursos de saúde, com destaque para o equipamento que é considerado uma das mais modernas tecnologias de visualização do corpo humano em três dimensões.
O projeto prevê visita guiada ao Laboratório de Morfologia da Católica, onde os alunos, acompanhados pelos extensionistas, irão assistir a uma aula teórico-prática sobre a organização morfofuncional do corpo humano a partir da Mesa Sectra, explica o coordenador da ação, professor Max dos Santos Afonso. Os visitantes também irão acompanhar, na Sala de Dissecação do mesmo laboratório, a demonstração de órgãos sadios e doentes, cadáveres e demais peças anatômicas. No roteiro ainda está incluída a visitação ao Museu Anatômico do Laboratório de Anatomia.
Há ainda a possibilidade da realização da exposição “Mesa Sectra no Mercado Municipal – Exposição e Arte em Anatomia” e a produção de vídeos didáticos de curta duração que serão compartilhados no perfil do projeto no Instagram. “Este projeto de extensão tem a missão de desenvolver e proporcionar experiências capazes de estimular e consolidar conceitos teórico-práticos de anatomia humana, sendo o uso da Mesa Sectra um método inovador e interativo de prover conhecimento à população-alvo em questão e podendo ser considerada uma nova metodologia de ensino a esses indivíduos relativamente leigos na área da anatomia”, ressalta o docente.
O projeto é desenvolvido pelos alunos do curso de Medicina da UCPel, com a supervisão dos professores Max dos Santos Afonso (Medicina), André Peres Koth (Medicina) e Maria Teresa Bicca Dode (Fisioterapia). Para o coordenador da ação extensionista, essa é uma oportunidade para que o aluno conviva com realidades diferentes, “ampliando seus próprios conhecimentos e suas habilidades de conduzir o ensino no formato digital às pessoas interessadas e não detentoras de acesso”, conclui Afonso.
Redação: Alessandra Senna