De uma conversa sobre o tema mais comentado no mundo nos últimos dois anos, a pandemia do coronavírus, surgiu a proposta de um dos mais novos projetos de extensão da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) - Epidemia: Tecnologias para Prevenção e Análise do Comportamento dos Indivíduos a Respeito de Doenças Epidemiológicas. A ideia da ação extensionista é usar a tecnologia para disparar “gatilhos mentais” capazes de promover a prevenção à doenças, como a Covid-19.
O projeto une os cursos de Engenharia de Computação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas(EaD) e Redes de Computadores (EaD), além de contar com a parceria com o Mestrado de Engenharia Eletrônica e Computação . A ação se dará em etapas, sendo a inicial uma pesquisa sobre o comportamento adotado para prevenção de doenças epidemiológicas, como a gripe, por exemplo. A partir das respostas serão construídas mensagens eletrônicas que terão o papel de despertar para ações de prevenção ao adoecimento. Devido a pandemia, neste primeiro momento o projeto será executado junto à comunidade acadêmica, via e-mail, explica a coordenadora da ação extensionista, professora Fernanda Mota. Mas a ideia é expandir o trabalho à comunidade em geral e partir para as mensagens instantâneas, como WhatsApp.
A ação extensionista, explica a professora Fernanda, está embasada na aprendizagem ubíqua, em que a todo momento algo novo é aprendido, mesmo que não se perceba, através de meios tecnológicos. A partir dessa constatação, e de posse dos dados do perfil motivacional dos entrevistados na pesquisa, serão criadas as mensagens capazes de “educar” para a prevenção. “ Iremos antes de enviar via por e-mail, aprovar essas mensagens com epidemiologistas, para termos a certeza de que irão cumprir com a proposta de prevenir doenças, de motivar para a prevenção”, explica a coordenadora ao salientar que o projeto ainda deverá contar com a parceria dos cursos da área de Saúde da universidade.
Ainda em fase de preparação para ser colocado em prática a partir do próximo semestre letivo, o projeto Epidemia: Tecnologias para Prevenção e Análise do Comportamento dos Indivíduos a Respeito de Doenças Epidemiológicas, contará com a participação, a princípio, de três alunos, ainda em seleção. Para a professora essa será uma oportunidade que irá contribuir para que os estudantes “percebam a computação e a tecnologia como intermediárias para outras áreas do conhecimento, como saúde e educação”. A expectativa é que cada etapa do projeto tenha duração de cerca de 2 meses e os primeiros resultados possam ser apresentados em aproximadamente 8 meses.
Redação: Alessandra Senna