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Medicina UCPel auxilia no diagnóstico de patologias oculares
28.06.2024 | 14:43 | #medicina
Medicina UCPel auxilia no diagnóstico de patologias oculares

Para garantir a acessibilidade no diagnóstico de patologias oculares em crianças e adolescentes em idade escolar, o curso de Medicina da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), realiza ações no Colégio Pelotense voltadas ao rastreio e cuidado da saúde ocular por meio do Projeto de Extensão Um Olhar de Carinho.

Mesmo que as patologias oculares sejam de fácil diagnóstico, a falta de acessibilidade e tratamento em crianças e adolescentes gera grande prejuízo no desenvolvimento escolar e, até mesmo, no convívio social. O direcionamento realizado pelo projeto de extensão visa a prevenção de possíveis déficits visuais.

Para o professor de medicina e orientador da atividade, Anderssen Gomes, a atividade serve para diagnosticar e direcionar os pacientes para o tratamento, evitando assim, prejuízo no desempenho nas mais diversas áreas da vida. “Aproximadamente 60% das crianças em idade escolar nunca teve acesso ao oftalmologista, sendo que 20% de todas as crianças possuem alguma patologia refrativa”, explica o professor.

A ação será realizada em todas as escolas municipais que demonstrarem interesse no projeto. O aluno que deseja participar passa por uma triagem inicial por meio de testes de acuidade visual, sendo encaminhado para melhor avaliação no ambulatório de oftalmologia da UCPel.

A aluna de Medicina, Eduarda Schleger, que participou da ação no colégio Pelotense, destaca a importância da ação. “Acredito que contribui muito para minha formação. Atendemos muitas crianças que, muitas vezes, não possuem o acesso necessário para identificar problemas oculares, este trabalho é necessário”, diz.

Além da contribuição que o acadêmico faz à comunidade, o aluno que também idealizou o projeto de extensão, Vitor Guidolin, explica que a ação promove uma diferente e importante perspectiva enquanto estudante. “Tal ação proporciona um amadurecimento profissional tanto pelo choque de realidade ao ter contato com a grande quantidade de crianças que possuem déficit de acuidade visual e não têm acesso a um serviço de saúde oftalmológico adequado, quanto pelo aperfeiçoamento de habilidades médicas necessárias para a nossa formação”, ele completa.

Redação: Lucia Ippolito

 

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