O Laboratório de Estudos Psicossociais Cidades Seguras e Direitos Humanos da Universidade Católica de Pelotas (LEPS/UCPel) divulgou agenda de atividades para o primeiro semestre letivo. Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos Humanos (PPGPSDH), o grupo multidisciplinar proporciona encontros quinzenais de pesquisa e formação, nas quartas-feiras e quintas-feiras, respectivamente, no Prédio Santa Margarida.
Conforme conta a coordenadora do LEPS, professora Márcia Esteves de Calazans, a cada semana os encontros se destinam a uma atividade específica. Em parceria com outros grupos da Universidade, a oficina de pesquisa ocorre até 6 de junho, nas quartas-feiras, das 13h30 às 16h, e propõe discussões sobre as etapas da construção de uma pesquisa acadêmica. Também, serve de momento para apresentação de projetos desenvolvidos pelos alunos integrantes.
Na perspectiva de formação, nas quintas-feiras pela manhã, os estudantes se preparam para o início dos atendimentos da Clínica da Interculturalidade, em parceria com o Grupo de Pesquisa em Políticas Migratórias e Direitos Humanos (GEMIGRA). Atualmente, os encontros servem para mapeamento de clínicas ampliadas no Brasil – metodologia com base na psicanálise que será utilizada para o serviço com imigrantes e refugiados em Pelotas.
Além disso, mensalmente, em conjunto com o Grupo Direitos Humanos, Acesso à Justiça – Conflitualidades, desenvolve o evento “Conversando com o Autor”. Na atividade, autores expressivos em sua área de produção do conhecimento são convidados para falar sobre suas publicações. “O objetivo é aproximar o aluno do universo dos livros, da pesquisa e de uma teoria crítica”, explica.
Em 2019, cerca de 14 acadêmicos, entre graduandos de Psicologia, Serviço Social, Direito e mestrandos e doutorandos do PPGPSDH participam do LEPS. Para a coordenadora, a integração entre os níveis de formação enriquece o universo do aluno. “Isso abre outros horizontes na perspectiva de conhecimento de mundo real e reúne prática e pesquisa, com uma transformação”, acredita.
O Laboratório tem como principal objetivo a formação de pesquisadores e futuros docentes, em busca de transformação social. Com perspectiva crítica, visa exercer acesso a justiça e garantia de direitos, além de entender o sujeito como um todo. Com foco na diversidade, trabalha a interseccionalidade de temáticas. “Ele reúne não só o aprofundamento, mas também a apropriação da produção teórica por parte do aluno para que ele vislumbre um outro mundo possível, mais solidário”, conclui.
Redação: Piero Vicenzi