O Instituto Técnico de Pesquisa e Assessoria da Universidade Católica de Pelotas (Itepa/UCPel) apresenta nesta quinta-feira (9) a pesquisa sócio-econômica feita na Vila Farroupilha, em Pelotas. O estudo foi um pedido do Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP), e será apresentado na Embrapa Clima Temperado, durante a reunião da coordenação em Pelotas.

A pesquisa foi realizada em março e abril deste ano, na Vila Farroupilha, que tem mais de mil moradores. O local fica próximo à rodoviária municipal.

Na pesquisa, foi detectado que 34% dos chefes de família da Vila recebe de um a dois salários mínimos. 80% das moradias são de alvenaria, e 51% dos chefes de família são mulheres. O trabalho informal é a principal atividade econômica dos responsáveis pela família, cuja naturalidade em sua maioria é de Pelotas, Canguçu e Piratini.

De acordo com o pesquisador do Itepa Eduardo Meireles, foram pesquisadas todas as habitações da Vila Farroupilha, e os moradores puderam responder a 36 perguntas objetivas e mais duas onde podiam fazer os comentários que quisessem. O estudo envolveu estudantes do curso de Economia e Serviço Social, além de alguns moradores.
Foram detectadas também as principais atividades de lazer, reivindicações e mais outras informações que devem servir de subsídio para que a COEP desenvolva projetos com ações para melhoria da qualidade de vida dos moradores. “O Itepa vem cumprindo com o seu objetivo, e para nós foi uma experiência que contribui para conhecer melhor a realidade do município”, disse Meireles.

A idealização da pesquisa é da coordenadora do COEP em Pelotas, Diná Lessa Bandeira, e a coordenação é do professor Erli Massaú.