No mês de março, integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) estiveram em Santa Maria, participando do Fórum Gaúcho de Grupos PET-Saúde e do Programa Nacional de Reorientação da Formação em Saúde (Pró-Saúde). O tema central do fórum foi a reorientação da educação pelo trabalho na saúde.
Participaram do encontro 17 universidades do Estado, entre elas a UCPel, representada pela professora Moema Chatkin, coordenadora do Programa na instituição, e a professora Carmen Lopes, coordenadora do curso de Psicologia da UCPel e tutora do PET-Saúde Mental, além de preceptores e alunos ligados aos projetos desenvolvidos na área. A Universidade Federal de Pelotas (UFPel) também participou, integrando o grupo de Pelotas.
Para a professora Carmen, a discussão foi muito produtiva. "Pôde-se testemunhar que a prática na UCPel possui uma forma de ensino com perspectiva interdisciplinar que é almejada por muitos, mas que não se traduz como realidade em várias universidades do Estado", avaliou.
Sobre o Pró-Saúde e o PET-Saúde
A construção dos programas se iniciou com a criação da Secretaria da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), a qual representou um marco na aproximação do Ministério da Saúde e da Educação, para juntos desenvolverem novos dispositivos para a qualificação da formação dos profissionais da saúde. Dessa forma, a criação dos programas Pró-Saúde e PET-Saúde foram alguns dos dispositivos da SGTES para formar profissionais mais preparados para responder aos anseios da sociedade contemporânea, mais especialmente a população usuária do SUS.
O Pró-Saúde instiga a revisão curricular em vários cursos da saúde, naquelas instituições de ensino onde foi implantado. Também permite a adequação física e reformas dos cenários de práticas nos municípios trazendo um grande ganho para a qualificação da infraestrutura dos serviços.
O PET-Saúde promove o estreitamento das relações entre tutores acadêmicos (professores), monitores (acadêmicos) e preceptores (profissionais dos serviços de saúde), além de gerar uma maior integração dos projetos acadêmicos com as necessidades dos serviços.