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Integração marca 2º Bra-Pel do CAPS Escola
25.11.2010 | 17:38
Integração marca 2º Bra-Pel do CAPS Escola
O fardamento separa: Brasil X Pelotas. Mas, neste jogo, todos são do mesmo time, o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS Escola) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Exercitar, reunir e integrar usuários, estagiários e profissionais são os motivos da realização da segunda edição do Bra-Pel do CAPS Escola. O jogo, organizado pelo técnico em Educação Física do Centro, Anderson Meireles, ocorreu na manhã desta quinta-feira (25), na Associação dos Ex-Funcionários da Companhia Telefônica Melhoramento e Resistência (AFCTMR).

Empolgada, R. P., de 70 anos, usuária do CAPS desde o início deste ano, disse participar pela primeira vez da atividade. “A expectativa é de muita união. Estamos todos unidos, porque o importante é a integração do CAPS”, disse. A intenção era organizar a torcida, mas R. P. acabou jogando. “Eu já participei de muita coisa, mas estou encantada com a união daqui”, contou ela, que integrou o time do Brasil de Pelotas por ser torcedora do time original desde pequena.

A estagiária do sétimo semestre do curso de Psicologia, Silvana Gonzáles, de 23 anos, participou da torcida. “É muito importante essa integração entre times masculinos e femininos”, destacou. Silvana, que se formará no final do ano, contou que estagiou durante dois semestres no CAPS e sentirá muita saudade. “É muito gratificante, porque se tem uma visão dessa realidade e se cria um vínculo com eles”, falou.

O Bra-Pel iniciou com exercícios de aquecimento e avisos de alerta do técnico. “O gol é só um detalhe. O que vale aqui é se movimentar”, disse. E, por ser um jogo misto, somente as mulheres puderam fazer gol. Até cabeceada teve nos lances. A artilheira do jogo, N. G., era do time do Brasil. “Eu jogava antes e hoje resolvi brincar”, contou a usuária, que realiza outras atividades com os colegas, como caminhada e exercícios físicos. Para Meireles, a prática estimula a reinserção social dos usuários. “Fora do CAPS, eles dificilmente conseguem se reunir. Isso os ajuda a ocuparem um espaço e se sentirem cidadãos comuns, livres, como qualquer outro”, destacou. “O pessoal consegue deixar de lado a rivalidade e colocar em campo, a união, o prazer e, principalmente, a alegria”.

Meireles adiantou que, para a terceira edição, a proposta é integrar todos os CAPS da cidade.
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