Startup vinculada ao Centro de Incubação de Empresas da Região Sul da Universidade Católica de Pelotas (Ciemsul/UCPel), a DreamTech é uma das cinco contempladas pelo programa Parque Ativo, promovido pelo Pelotas Parque Tecnológico. O edital visa contribuir para a implementação de projetos que preveem alternativas para o enfrentamento do novo coronavírus (Covid-19).
Desenvolvida em 2019 pela engenheira de computação Rociele Prietsch, a DreamTech é especialista em automação residencial inteligente. Ou seja, conecta fechaduras, luminárias, som, TVs, ar condicionados e tudo mais em um aplicativo. “Conseguimos administrar nossa vida através de um smartphone. Por que não administrar nossas casas, controlar suas funções, mesmo a distância?”, comenta a sócia-proprietária.
Para além das casas inteligentes, a startup busca trazer para Pelotas uma nova tecnologia, que consiste na instalação de câmeras termográficas, capazes de detectar a temperatura da superfície da pele e o uso de máscaras de um grupo de até 30 pessoas. “Se alguma delas estiver febril, a câmera identifica. Ou seja, uma vez que a febre é um dos sintomas da Covid-19, a câmera avisa sobre possíveis portadores da doença”, explica Rociele.
A tecnologia foi desenvolvida pela multinacional Hikvision durante o período de pandemia. No país, o único lugar que dispõe do dispositivo é o aeroporto de Brasília. A ideia da DreamTech é levar para escolas, shoppings, hospitais, supermercados ou qualquer outro local do município que seja compartilhado por um alto número de pessoas.
A proposta da startup pelotense foi aprovada no edital Prospecção de Soluções Científico-Tecnológicas para o Combate à Pandemia do Covid-19, vinculado ao programa Parque Ativo. Segundo Rociele, a ajuda tem vindo através da divulgação do produto, seja na conexão com possíveis interessados, seja na produção de vídeos, tanto individual quanto em conjunto com os demais aprovados no programa.
No que se refere às câmeras termográficas, a DreamTech oferece orçamento, instalação, manutenção e garantia de um ano, além do arquivamento e gerenciamento das imagens. “A necessidade do produto existe, e tudo que for para conter a disseminação da Covid-19 é essencial”, acredita a engenheira de computação. O Ciemsul ainda aprovou projetos das incubadas BoxMaker e Jubatus.
Redação: Max Cirne