A partir de segunda-feira (8), o Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) ampliará o número de leitos voltados ao atendimento de pacientes graves com Covid-19. As seis novas vagas ocuparão um segmento dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Geral, com isolamento de fluxo e de  ambiente a fim de assegurar as condições de biossegurança necessárias. 

Somadas as 10 vagas inauguradas no dia 18 de janeiro, as novas unidades serão responsáveis por reforçar as ações voltadas ao enfrentamento da pandemia. Conforme o diretor de assistência do HU, Edevar Machado Júnior, em um primeiro momento, o número pode parecer pequeno. “Entretanto, representa um acréscimo assistencial relevante, visto a escassez de recursos no contexto regional e a grande complexidade que envolve um leito de terapia intensiva”, afirma. 

As equipes que atuarão na nova UTI-Covid serão realocadas do quadro de profissionais do próprio hospital. Para o diretor do HU, tanto a rede hospitalar quanto a Secretaria de Saúde do município vem realizando inúmeros esforços para conter a pandemia. 

"Há uma projeção bem desfavorável para as próximas semanas. Isso tem gerado envolvimento de diversas instâncias no enfrentamento, não só no planejamento das ações, mas na tentativa de ampliação dos recursos à disposição”, explica.  De acordo com Machado, o esforço agora se concentra em otimizar ao máximo todo e qualquer recurso, a fim de dar conta do atendimento desses pacientes graves.   

Prevenção 

Devido ao momento grave da pandemia em Pelotas, Machado frisa a importância da população seguir as medidas preventivas, como utilização correta da máscara respiratória, distanciamento social e utilização de álcool gel, por exemplo. “O esforço dos hospitais tem sido excepcional. Há um desgaste das equipes, da parte assistencial, e é preciso lembrar que os profissionais trabalham a cerca de um ano sob elevada carga de pressão”, completa. “Diante do atual cenário, é preciso essa sensibilidade e reconhecimento de todos para que se consiga diminuir os prejuízos da pandemia”, finaliza.

Redação: Rita Wicth - MTB 14101