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Günter Weimer e Miguel Frederico do Espírito Santo falam em aula inaugural da Arquitetura
12.08.2016 | 12:23 | #arquitetura-e-urbanismo
Günter Weimer e Miguel Frederico do Espírito Santo falam em aula inaugural da Arquitetura
Com o Auditório Dom Antônio Zattera lotado, acadêmicos de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), além de representantes do Instituto Federal Sul-riograndense, da Universidade Federal de Pelotas e da Secretaria Municipal de Cultura, participaram na noite desta quinta-feira (11) da aula inaugural do curso neste segundo semestre. Os presentes acompanharam as explanações do presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul, Miguel Frederico do Espírito Santo, e do arquiteto e urbanista Günter Weimer, autor e organizador de mais de 40 livros, especialista em história e patrimônio da arquitetura no Brasil.

Os trabalhos foram iniciados por Miguel, que abordou o proteção constitucional do patrimônio histórico. Ele explicou as razões pelas quais esse cuidado deve ser defendido, a partir das medidas previstas na Constituição de 1988 e sobre a que se dirige tal iniciativa. "Sabemos que o objeto dessa proteção é uma reunião de bens culturais, de natureza material e imaterial. Bens de natureza intangível, referenciais à imagem, à ação e à memória de grupos responsáveis pela formação da sociedade brasileira, que traduzem momentos marcantes das diversas fases da trajetória cultural do país", explicou.

Já Weimer, que é professor aposentado da UFRGS, da Unisinos e da PUCRS, além de autor de inúmeros artigos para publicações especializadas, abordou a arquitetura e o urbanismo sob a perspectiva dos traços culturais que compuseram o Rio Grande do Sul. Destacou, do ponto de vista histórico, os reflexos deixados pela imigração para o Estado, em especial a alemã e a açoriana. 

A coordenadora do curso de Arquitetura da UCPel, Laura Zambrano, classificou como uma grande satisfação a possibilidade de realizar a atividade, com a participação de profissionais ilustres, falando sobre temas tão importantes. "Que essas horas sirvam para ir ao encontro dos ideias acadêmicos, em busca de uma formação cada vez mais sólida e de qualidade, aprofundando conhecimentos em uma área fundamental para dar conta dos diferentes fatores responsáveis pela construção da nossa história, e assim entender o ambiente urbano em que vivemos", disse. 

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