O Grupo Interdisciplinar de Trabalho e Estudos Criminais-Penitenciários da Universidade Católica de Pelotas (GITEP/UCPel) é o novo parceiro do Programa Mão de Obra Prisional da Prefeitura de Pelotas. Os pesquisadores da Católica serão responsáveis por produzir relatórios periódicos visando contribuir para a qualificação das ações desenvolvidas.
A partir do acompanhamento do GITEP, será possível monitorar os impactos que o Programa produz na trajetória de vida e de reinserção social dos apenados. Além de fornecer dados à criação e o aperfeiçoamento de políticas públicas, a intenção do GITEP também é incentivar outras prefeituras da região a desenvolverem estratégias de protagonismo municipal no enfrentamento da questão penitenciária.
Em quatro anos de existência do Programa Mão de Obra Prisional, 90 presos já participaram da iniciativa que também integra o Pelotas Pacto pela Paz. Ao todo, foram reformados 30 prédios, resultado responsável por reduzir em 50% os custos de obras públicas. Na avaliação do coordenador do GITEP, professor Luiz Antônio Chies, o programa pelotense é um potente exemplo de como as prefeituras municipais podem contribuir com a questão penitenciária.
Originário de um termo de cooperação entre Prefeitura e Superintendência dos Serviços Penitenciários do Estado (SUSEPE/RS), o Mão de Obra Prisional conta com a participação de presos que cumprem pena em regimes semiaberto ou aberto. Além de contribuir com o Poder Público, o programa é responsável por auxiliar na ressocialização de seus integrantes.
O primeiro Boletim Técnico deverá ser publicado ainda no mês de novembro.
Redação: Rita Wicth – MTB 14101
Crédito foto: Prefeitura de Pelotas