Mais de 60 docentes estiveram reunidos em um encontro especial no Santuário de Guadalupe, na Cascata, no dia 31 de agosto. O sábado foi dedicado à integração para pensar a formação humanística na UCPel.

Recebidos com mantas e um saboroso café da manhã, os professores, de diversas áreas, trocaram ideias sobre quem é o aluno, o mestre e a universidade, o que se faz e o que se pode fazer para humanizar a docência. O convidado do dia foi o professor da PUCRS, Pergentino Pivatto, que falou sobre a humanização que se faz no relacionamento. Segundo ele, o sentido da vida só existe quando se estabelece relações. E é no diálogo que as gerações criam um "arco" que vai de uma pessoa a outra e cujo resultado é a transfusão de valores. "Temos opção: se humaniza ou se instrumentaliza. Se o aluno não se interessa pelo professor, quem é que vai ao encontro?", provocou, atencioso. "Se a gente quer que o aluno aprenda, a dimensão afetiva da pessoa precisa estar aberta. Há uma espécie de osmose. E o conflito faz parte da integração", pontuou.

Nos trabalhos em grupo, os professores da Católica apresentaram conceitos como escuta, tolerância, valorização, respeito, acolhimento e humildade. Apareceram, ainda, os termos transformação, troca, perdão, diálogo, integração, afeto, inovação e receptividade.

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