O curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) conta com nova coordenação: o professor Flaviano Moreira da Silva ficará à frente da graduação até 2022. Entre os planos de gestão estão aliar novas tecnologias à formação acadêmica, ampliar a inserção da fisioterapia na comunidade e qualificar a atuação nas áreas hospitalar e de terapia intensiva.
Docente na UCPel há 14 anos, Flaviano possui graduação e mestrado pelo Centro Universitário do Triângulo de Minas Gerais, além de especialização em acupuntura. “Na época, escolhi essa instituição pela estrutura curricular voltada à formação global do fisioterapeuta, o que me habilitou a atuar em diferentes cenários”, comenta.
Dentre as metas do novo coordenador estão aumentar a integração da fisioterapia com os demais cursos da área da saúde; assim como qualificar o uso de tecnologias disponibilizadas pela UCPel a partir de espaços como o Laboratório de Anatomia, local em que se encontra a Mesa Sectra (grande tablet com imagens do corpo humano em 3D full HD). “Queremos aliar o uso das novas tecnologias com a formação acadêmica para atender de forma mais qualificada às necessidades de mercado”, explica.
Para o professor, assumir a coordenação é desafiador, especialmente devido ao momento de pandemia vivenciado e que vem exigindo uma série de adequações. “No contexto atual, torna-se ainda mais importante o papel do coordenador para dialogar e auxiliar o grupo de professores frente às ferramentas tecnológicas já utilizadas e outras que estão sendo incorporadas pela UCPel”, completa.
Apesar dos desafios, a nomeação para o cargo foi recebida com alegria e satisfação. “Ao receber o convite pude perceber que a Reitoria e a Direção do Centro de Ciências da Saúde vislumbram em mim confiança, responsabilidade e o perfil de trabalho adequado à exigência do cargo”, diz.
Criado em 2003, o curso de Fisioterapia da UCPel nasceu com uma proposta inovadora e voltada à formação ampla. Desde o começo, a graduação proporciona aos estudantes experiências de caráter social, em ações de atenção básica à saúde e de extensão, bem como em clínicas de atenção integral à saúde.
“Além de uma formação sólida, os acadêmicos têm oportunidade de participar de ações multiprofissionais de caráter investigativo junto aos Programas de Pós-Graduação” complementa. Projetos de caráter extensionista como o Programa Atenção Fisioterapêutica na Comunidade, fisioterapia aquática, práticas e estágios no Hospital Universitário São Francisco de Paula (HUSFP) proporcionam uma formação global.
Na avaliação do coordenador, a área da fisioterapia permanece atual, com demanda de mercado. No futuro, deverá se potencializar ainda mais por atuar em diferentes cenários. “Na vigência da pandemia de Covid-19, o trabalho do fisioterapeuta na terapia intensiva e hospitalar tornou-se fundamental, tanto para a manutenção da vida como para o processo de tratamento e reabilitação”, lembra.
Conforme o professor, outro aspecto importante a ser considerado é o envelhecimento da população brasileira, com enfoque especial para a nossa região, a qual demanda uma atenção fisioterapêutica direcionada para a prevenção, tratamento e reabilitação considerando todas as peculiaridades do processo de envelhecimento.
Além das áreas como saúde do trabalhador, fisioterapia esportiva, osteopatia, quiropraxia, fisioterapia uroginecológica, oncológica, por exemplo, vêm se consolidando como tendências de mercado aquelas que atuam tanto na prevenção da saúde como no tratamento de patologias posturais, como método pilates e, na área de estética, a fisioterapia dermatofuncional.
Redação: Rita Wicth - MTB 14101