O curso de Fisioterapia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) realizou atendimento ao artista do Circo de Soleil e atleta de Taekwondo, Iago Cavalim. A consulta priorizou a melhora de uma lesão que havia acontecido em decorrência de um dos treinos.
Desde criança, o atleta se interessava pelos esportes, começando pela capoeira e pelo futebol. Com o passar do tempo, Iago se apaixonou pelo taekwondo e pelo circo, mantendo os treinos frequentes desde 2012, tanto para as práticas do esporte, quanto para competições.
Em um programa de treinamento para o Circo de Soleil, o jovem, viajando pelo mundo e expressando sua arte, acabou lesionando o pé em uma das performances no trampolim, justamente antes de uma turnê internacional. Voltando para Pelotas, procurou atendimento do professor e coordenador do curso de Fisioterapia da UCPel, Flaviano Moreira da Silva, que já conhecia por outro projeto de extensão do curso.
Para o coordenador, que atendeu Iago junto aos alunos do curso com o desafio de ajudá-lo, a importância está no aumento da experiência real. “Os nossos alunos fizeram o processo de atendimento, da reabilitação e esse atleta foi evoluindo, e evoluiu super bem, podendo fazer até saltos no final do tratamento”, disse.
Apesar do curto prazo, o professor ainda expõe a necessidade do fisioterapeuta cuidar do emocional do atleta. “Não tratamos somente a lesão, desenvolvemos com o atleta a aquisição da confiança, que é fundamental para ele sentir que vai poder se apresentar e poder treinar. Ele realmente está reabilitado e se sentiu muito feliz”, completou.
O atleta falou sobre o futuro profissional e suas metas. “Estou realizando a maior parte dos meus sonhos, viajar pelo mundo e levar a minha arte, mostrar o que gosto de fazer e levar isso para outras pessoas. Acredito que devagarinho eu estou conseguindo fazer isso”, destacou Iago.
Sobre a ação realizada, o professor ressaltou a importância para o curso da UCPel. “Ficamos orgulhosos porque ganhamos reconhecimento como um curso de excelência. Esse é o nosso papel, poder contribuir com a nossa comunidade esportiva dentro dos cenários que precisam da gente, para isto que a fisioterapia está na comunidade”, completa
Redação: Lucia Ippolito