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Farmácia da UCPel promove 1ª Jornada Acadêmica
22.08.2007 | 00:00
Farmácia da UCPel promove 1ª Jornada Acadêmica
Temas diversos sobre a importância dos aspectos farmacêuticos na área médica estão em debate desde a última segunda-feira (20), na primeira edição da Jornada Acadêmica de Farmácia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). O encontro é uma promoção da Associação de Turma 2007/2 do curso e ocorre até 23 de agosto, no auditório do Campus II da Universidade.

Cerca de 70 pessoas, entre alunos, professores e profissionais do setor, estão inscritas nas atividades. Além das três palestras diárias previstas, a programação inclui também um mini-curso sobre “Atenção Farmacêutica”, que será ministrado na quinta-feira pelo professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Mauro Castro.
A 1ª Jornada Acadêmica de Farmácia da UCPel acontece entre os dias 20 e 23 de agosto, das 19h às 22h, no Campus II (rua Almirante Barroso, 1202).

Fitoterápicos e nanotecnologia
A idéia da organização do evento foi reunir assuntos ligados aos variados segmentos do estudo farmacêutico e apontar os fatores mais interessantes para a prática cotidiana dos profissionais e estudantes.

Na abertura, o público presente contou com a participação do coordenador do curso de Farmácia, William Peres. O professor comentou as novas diretrizes e a importância do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) para a graduação.

Na terça-feira (21), a pauta foi o debate sobre o avanço tecnológico no setor. Com a palestra “Nanotecnologia em Doenças Inflamatórias”, a professora do Centro Universitário Franciscano (Unifra) e farmacêutica responsável da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Marta Palma Alves, explanou aspectos da trajetória deste moderno método de desenvolvimento de novos medicamentos.

“A nanotecnologia é um assunto que está tão em evidência que discuti-lo não é apenas falar de um estudo de ponta, mas também levantar questões sobre a parte ética”, disse Marta, ao exemplificar como os chamados medicamentos inteligentes podem facilitar a vida de profissionais e pacientes, uma vez que proporcionam tratamentos com resultados mais eficazes e com menos efeitos colaterais. “Imagina a vantagem de produzir um anti-cancerígeno com a estrutura modificada, em tamanho menor e que vá direto ao local do organismo que precisa de medicação. Baseados num estudo detalhado, os benefícios desta prática podem ser fantásticos”, completou.

Também no dia 21, o professor da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), Edison Carvalho, ministrou a palestra “Da Planta ao Medicamento”, com abordagem sobre os produtos fitoterápicos em todas suas fases de desenvolvimento. “A cultura de utilizar plantas no tratamento médico é muito comum no Brasil, que, aliás, é o país com maior biodiversidade do planeta, com 50 mil espécies diferentes”, comentou Carvalho. “Para aproveitar este potencial, é fundamental que a ciência vá atrás destes conhecimentos populares e teste a eficácia dos vegetais para evitar também que plantas tóxicas sejam utilizadas como se não fizessem mal algum.”

No dia 22, ocorreu a palestra do professor Sérgio Pedrollo, que abordou o tema “Citopatologia Ginecológica”. Após, o neurologista Othello Fabião tratou do tema “Mal de Alzheimer”. O encerramento da noite ficou por conta do Assessor Técnico do Laboratório Farmacêutico do Rio Grande do Sul (LAFERGS) e membro da subcomissão da Farmacopéia Brasileira, professor Airton Monza da Silveira. Sua palestra teve a temática “Gestão da Assistência Farmacêutica”. No dia 23, haverá o encerramento da jornada, com o Mini-curso.
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