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Farmácia da UCPel completa 35 anos de história
26.10.2009 | 10:19
Farmácia da UCPel completa 35 anos de história
Em 35 anos de trajetória, mais de 2.500 alunos formados. Esses podem ser considerados os principais números da história do curso de Farmácia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel). Mas os fatos que marcaram época vão muito além disso. Criada em 1974, a graduação acompanhou mudanças importantes para o segmento ao longo dos anos, a exemplo da valorização da profissão e do surgimento de novas áreas de atuação. Dados que reforçam o caráter técnico-científico do curso que tem formado profissionais que fazem toda a diferença no mercado.

Hoje, a Farmácia da Católica conta com um novo currículo generalista, que abrange grandes áreas como medicamentos, indústria, alimentos, toxicologia e análises clínicas. Para o coordenador William Peres, o ponto alto da graduação são as 800 horas de estágio que os acadêmicos podem cursar desde os primeiros semestres. “É o que aproxima a Academia da realidade. Aqui, o aluno aprende fazendo e recebe uma base muito importante para sua vida profissional”, afirmou.

Outro diferencial relevante é que o curso é um dos poucos do país que possui Laboratório de Análises Clínicas e Farmácia Escola próprios, que, além de servirem de base educacional, também atendem à população. “São aspectos que colocam o aluno frente à realidade da comunidade que ele, como farmacêutico, irá assistir”, comentou a professora Iraci Pacholski.

Diretora da graduação entre os anos de 2002 e 2008, Iraci presenciou a aquisição de equipamentos de alta performance que qualificaram ainda mais a infra-estrutura oferecida e reconhece a importância do trabalho de equipe em todas as melhorias conquistadas. “O curso não pode ser entendido apenas pela figura do gestor, mas por todo o corpo docente, funcionários e, principalmente, o aluno. A qualidade do curso de Farmácia é evidenciada na integração, na garra e na competência de todos esses personagens”.

Já o professor Renato Vianna, que foi gerenciador acadêmico entre os anos de 1987 e 1989, e diretor em 2001, destacou a possibilidade que os alunos têm de ampliar o conhecimento em áreas diversificadas. “Para mim, esse foi o aspecto que melhor marcou a evolução desses 35 anos”, disse, ao citar melhorias de sua gestão, como a primeira ampliação estrutural do curso e a reformulação do laboratório de Farmacotécnica.

Além do diferencial notório de possuir Laboratório Escola de Análises Clínicas e Farmácia Escola próprios, o curso de Farmácia da Católica conta, atualmente, com os laboratórios de Química Orgânica, Bioquímica, Biologia Molecular, Parasitologia, Química Analítica, Controle de Qualidade, Química Geral, Microbiologia, Hematologia, Imunologia, Química Farmacêutica, Homeopatia, Farmacognosia, Farmacotécnica, Anatomia e Morfologia, Patologia, Fisiologia e Farmacologia.

Memórias do início
A professora Maria da Graça Resem, - considerada fundadora do curso, juntamente com a já falecida professora Rosana Abreu Sica – lembra do momento da criação com carinho materno. Tudo começou com o regime de ciclo básico, em que a Farmácia tinha, em seus primeiros semestres, disciplinas comuns aos currículos de Medicina e Enfermagem. Só depois de concluídos um ano e meio, os acadêmicos decidiam que rumo tomar. Os que escolheram Farmácia foram apenas quatro.

De acordo com ela, a parte mais desafiadora desse começo foi “montar o curso” e estabelecer as disciplinas que passariam a ser exclusivas do segmento. Na época, com apenas duas graduações de Farmácia no estado - a das universidades federais do Rio Grande do Sul (UFRGS) e de Santa Maria (UFSM) -, as referências eram mínimas, assim como a disponibilidade de material humano. “Mas foi gratificante contar com o auxílio de nossos dez professores e da turma, ainda que pequena. Todos colaboraram muito”, comentou Maria da Graça. Para a professora, que hoje ministra aulas de Bioquímica e Bioquímica Clínica com a mesma intensidade que há mais de três décadas atrás, a grande evidência de que a aposta deu certo é a crescente procura pelo curso e a alta qualidade no ensino, marca notória em vários lugares do Brasil e do mundo, por onde atuam os egressos de Farmácia da Católica.

A também professora Maria Regina Lopes concorda: “Superamos muitos momentos críticos e, hoje, é gratificante perceber que o curso se destaca por sua qualidade no estado e é conhecido no país inteiro”.

A farmacêutica bioquímica Margarida Umpierre é um desses exemplos. Egressa da primeira turma de Farmácia da UCPel e proprietária do Laboratório Rouget Peres, ela não esqueceu as dificuldades que sua turma enfrentou naquela época. Atualmente, porém, além do próprio sucesso profissional, Margarida tem um outro motivo de orgulho pela evolução da graduação: o ingresso do filho na Academia, há três anos atrás. “Acompanhando o currículo dele, fico bastante contente de ver que a qualidade dos profissionais e toda a parte científica do curso contemplam exatamente o que o mercado solicita”, comentou. “Todos os bioquímicos que trabalham comigo são, inclusive, formados na Católica. E são ótimos profissionais”.
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